Depois de um longo trabalho em rede com a sociedade
civil italiana e uma cuidadosa observação das posições político-institucionais
no tocante aos direitos civis de crianças, mulheres e homens, um grupo de
técnicos constituiu a Comissão Científica para a Família.
"A Comissão examinará a produção discursiva
sobre o conceito de ‘gênero’ no âmbito cultural, midiático e informativo,
político, jurídico, legislativo e psicológico. As análises serão conduzidas à
luz dos estudos sobre o ser humano e sobre o seu desenvolvimento psico-físico e
antropológico, a fim de produzir informações científicas multi e
interdisciplinares sobre as teorias de gênero e sobre os efeitos da aplicação
dessas teorias na instituição da família e na identidade da pessoa".
De acordo com os promotores, "o espírito da
iniciativa é o de proporcionar respostas e orientações para os cidadãos e para
os seus representantes políticos na preservação e proteção da família como a
única instituição predisposta à evolução da humanidade e à educação das crianças,
instituição que, assim, contribui para a estabilidade do tecido social".
A comissão, que se apresenta como apartidária, é
composta por profissionais selecionados com base no conhecimento comprovado da
sua área de competência, bem como na sua adesão aos objetivos do grupo. Entre
os técnicos há pediatras, cirurgiões, ginecologistas, especialistas em
bioética, psicólogos, psiquiatras, biólogos, filósofos, ensaístas, professores
e jornalistas, além de uma equipe de advogados.
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ZENIT
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