A Associação Espanhola ‘Abogados Cristianos’
(Advogados Cristãos) pediu dois anos de prisão para as duas ativistas
feministas que ficaram seminuas no dia 13 de junho de 2014 no altar maior da
Catedral de Almudena, em Madri (Espanha), a fim de protestar em favor do
aborto.
Fontes jurídicas informaram que a Associação
apresentou seu escrito de acusação ante o Tribunal de Instrução número 29 de
Madri, o qual investiga a causa contra as duas jovens que se amarraram ao
crucifixo do altar do templo com o lema “Altar para abortar” escrito em seu
colo nu.
Através deste protesto, pretendiam “mostrar seu
desacordo de forma político-artística”.
A
Associação ‘Abogados Cristianos’ as acusa de ter provocado a discriminação, o
ódio e a violência por motivos religiosos, contra os sentimentos religiosos e
por interromper atos das confissões religiosas.
Também
acrescentaram a este ato um delito de profanação e outro de ofensa aos
sentimentos religiosos com agravante, pois, segundo as fontes, o protesto foi
realizado com fins lucrativos, como o evidenciam as fotos que vendiam no site
das feministas.
A
presidente de ‘Abogados Cristianos’, Polonia Castellanos, recordou que as
feministas ainda têm outra causa aberta no Tribunal de Instrução número 27 de
Madri contra cinco ativistas que irromperam a marcha pró-vida no dia 17 de
novembro de 2013.
Esta
queixa as levará ao seu primeiro julgamento na Espanha, cuja data deverá ser
divulgada perto da Audiência Provincial de Madri.
A
Fiscalização acusa as feministas pelos delitos de desordens públicas e
resistência à autoridade, para os quais solicita nove meses de prisão e uma
multa de 1.800 euros.
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ACI Digital
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