Sobre o caso do
Pe. Andrea Contin, acusado de organizar orgias e prostituir 15 mulheres, a
Diocese de Pádua (Itália) informou que o sacerdote foi afastado da paróquia
onde trabalhava e se encontra sob uma investigação prévia.
Em
um comunicado publicado no dia 29 de dezembro, a diocese italiana assinalou que
os acontecimentos pelos quais o Pe. Contin é acusado “são muito graves e causam
dor ao Bispo e à comunidade cristã”.
A
diocese indicou que quando um sacerdote se comporta “em conflito com a moral
cristã, a disciplina eclesiástica e a atividade ministerial”, a prática
eclesiástica prevê uma verificação das informações “através de um procedimento
canônico, que na fase preliminar é realizado com muita discrição, respeitando
todas as pessoas envolvidas”.
No caso
específico de Contin, a autoridade diocesana iniciou “o que em termos técnicos
se chama ‘investigação prévia’, como está previsto nos cânones 1717-1718 do
direito canônico”. “Depois desta fase, que neste caso ainda não terminou,
espera-se a decisão do bispo para começar ou não um processo canônico que
estabeleça eventuais responsabilidades do acusado”, acrescentou.
Nesse
sentido, indicou que “pediram ao presbítero que deixasse a paróquia para
permitir o pleno desenvolvimento das investigações, o que não equivale a um
julgamento de condenação”.
A
Diocese de Pádua afirmou que “é necessário encontrar a verdade, mas é dever
respeitar o direito à boa fama e à privacidade, não só do sacerdote, cuja
culpabilidade deve ser provada, mas também das mulheres que, convencidas pelas
suas próprias razões, tiveram a coragem de expor cada coisa às autoridades
competentes, tanto no âmbito civil como no eclesiástico”.
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ACI Digital
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