Eu vim
para que todos tenham vida.” (Jo 10,10)
A Comissão para a Defesa da Vida, do Regional
Sul 1 da CNBB, vem expressar sua indignação com a sucessão de abusos e
atentados contra a dignidade da pessoa humana, praticados nos reiterados
estupros, haja vista os que aconteceram nos últimos 4 anos, descobertos depois
da notícia da gravidez de uma criança de 10 anos, do Estado do Espírito Santo,
vinda a público no dia 08 de agosto.
O estupro, como afirmou o Papa Francisco, “é a
mão do mal que não poupa nem mesmo a inocência das crianças”. Um grito ecoou
neste dia 16 de agosto: a vida importa em toda a sua totalidade, da concepção
até o seu fim natural!
Essa menina de dez anos foi duplamente
desrespeitada: sofreu a violência do estupro e a crueldade do aborto. Por isso,
lamentamos profundamente a violação contra as duas vidas inocentes.
Repudiamos a tortura física e psicológica
vivida por esta criança de dez anos e o aborto de uma vida inocente, ou seja,
ao sofrimento dessa criança foi acrescentado um outro trauma. É oportuno
perguntar: uma tragédia é capaz de solucionar outra tragédia?
Ainda fazendo uso das palavras do Papa
Francisco no seu discurso sobre “A proteção dos Menores na Igreja”:
“O melhor resultado e a resolução mais eficaz
que podemos oferecer às vítimas são o compromisso de assistir e proteger os
mais vulneráveis”.
Que Maria, Assunta ao céu, interceda pela
recuperação da vítima, acolha no céu a criança indefesa abortada e ilumine a
todos os profissionais da saúde para que sejam sempre defensores e protetores
da Vida.
Deus misericordioso nos conceda a graça da
conversão.
São Paulo, 17 de agosto de 2020.
Dom
Pedro Luiz Stringhini
Presidente
Dom
Edmilson Amador Caetano
Vice-
Presidente
Dom
Luiz Carlos Dias
Secretário
Dom
Eduardo Malaspina
Bispo
Referencial da Comissão de Defesa da Vida
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CNBB SUL1
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