O pe. Zezinho compartilhou em sua rede social
o seguinte pensamento sobre os muitos sacerdotes que foi conhecendo ao longo
das suas décadas de vida:
Desde cedo estou lembrando os padres que
conheci nestes 70 anos desde minha infância.
Penso
nos que morreram como santos
nos que morreram de enfermidades e deram a
vida pela Igreja e morreram orando
nos que morreram mártires
nos que atuaram até os 90 anos
nos que escreveram catequese
nos que lecionaram doutrina
nos que lutaram pela comunicação e fundaram
colégios, congregações, editoras, rádios, TV, orfanatos, hospitais, asilos e
acolheram vítimas da droga
nos que viveram pelos enfermos
nos que viveram pelos pobres
nos que entraram em crise
nos que deixaram o ministério
nos que se casaram e tem filhos
nos que entraram em outra Igreja
nos que perderam a fé em Jesus
nos que creem como sempre, mas amaram uma fiel
e construíram família com ela
nos que optaram por política e ensinaram a
política cristã
nos que ensinaram diálogo com todas as pessoas
nos que orientaram os fiéis que foram para
outra Igreja e ensinaram ecumenismo
nos que se especializaram em algum
conhecimento que ajudou a Igreja
nos que foram para outros países cuidar dos
pobres de lá.
nos que se tornaram bispos e cardeais com todo
o peso desta responsabilidade e, é claro,
no Papa Francisco, que não fez campanha para
ser eleito e está lá porque os cardeais votaram nele e está sendo o bom padre
que sempre foi na Argentina e agora em Roma.
ORO POR TODOS ESTES COLEGAS E CONFRADES
SACERDOTES COMO EU.
Não acertamos 100%, mas a maioria quase
absoluta dos que conheci e conheço deram sua vida pelos outros.
Quanto a quem falhou por alguma razão, não
julgo! Na missa, todos os dias, rezo por mim mesmo na hora do ato penitencial.
Não acho que sou melhor do que todos padres que conheci. Mas agradeço pelos
santos que conheci e com quem convivi e convivo.
Pe. Zezinho, scj
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Aleteia
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