A Assembleia Nacional da França, equivalente à
Câmara dos Deputados no Brasil, aprovou na última semana uma emenda pró-aborto
que pode permitir que bebês em gestação sejam abortados em qualquer momento da
gravidez, seja ele o primeiro ou o último mês.
Uma das críticas sobre o projeto foi o fato da
emenda ter sido aprovada com um número pequeno de votos. Apesar da Assembleia
contar com 577 membros, apenas 101 votaram: 60 a favor e 37 contra. A
legislação agora será encaminhada ao Senado francês para consideração.
Segundo o portal The Christian Institute, a
medida basicamente permitiria a realização do aborto, sob demanda, até o
nascimento para mães que sofram de “problemas psicossociais”, sem qualquer
restrição. A questão, porém, é criticada por tratar o termo de forma genérica,
o que poderia permitir uma liberdade para aprovar o procedimento.
Atualmente, o aborto é legalmente permitido,
por qualquer motivo, até 12 semanas de gravidez na França. De acordo com
relatórios de entidades oficiais, cerca de 220 mil bebês em gestação são
abortados no país todos os anos.
O grupo Alliance Vita, entidade francesa
pró-vida, apresentou preocupação com o fato de que o sofrimento psicossocial
seja um “critério não verificável”, sugerindo que pode abrir a porta para as
mulheres fazerem um aborto por qualquer motivo.
O bispo de Montauban, Bernard Ginoux, afirmou:
“Este é o caminho pelo qual as civilizações morrem e a índole dos povos é
aniquilada. As gerações do futuro estão em grande perigo”.
– Isso evitaria as leis de aborto existentes,
anexando o critério inverificável de ‘sofrimento psico-social’. Se o projeto
for aprovado em lei, permitiria que ‘abortos médicos’ fossem realizados até o
nascimento – disse o grupo em um comunicado.
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Templário de Maria
Texto: Pleno.News | Brasil Sem Medo
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