CATECISMO
DA IGREJA CATÓLICA
A
CELEBRAÇÃO
DO
MISTÉRIO CRISTÃO
SEGUNDA
SECÇÃO
OS
SETE SACRAMENTOS DA IGREJA
ARTIGO 3
O SACRAMENTO
DA EUCARISTIA
1322. A sagrada Eucaristia completa a iniciação
cristã. Aqueles que foram elevados à dignidade do sacerdócio real pelo Baptismo
e configurados mais profundamente com Cristo pela Confirmação, esses, por meio
da Eucaristia, participam, com toda a comunidade, no próprio sacrifício do
Senhor.
1323. «O nosso Salvador instituiu na última ceia,
na noite em que foi entregue, o sacrifício eucarístico do seu corpo e sangue,
para perpetuar pelo decorrer dos séculos, até voltar, o sacrifício da cruz,
confiando à Igreja, sua esposa amada, o memorial da sua morte e ressurreição:
sacramento de piedade, sinal de unidade, vínculo de caridade, banquete pascal
em que se recebe Cristo, a alma se enche de graça e nos é dado o penhor da
glória futura» (145).
I. A
Eucaristia – fonte e cume da vida eclesial
1324. A Eucaristia é «fonte e cume de toda a vida
cristã» (146). «Os restantes sacramentos, assim como todos os ministérios
eclesiásticos e obras de apostolado, estão vinculados com a sagrada Eucaristia
e a ela se ordenam. Com efeito, na santíssima Eucaristia está contido todo o
tesouro espiritual da Igreja, isto é, o próprio Cristo, nossa Páscoa» (147).
1325. «A comunhão de vida com Deus e a unidade do
povo de Deus, pelas quais a Igreja é o que é, são significados e realizados
pela Eucaristia. Nela se encontra o cume, ao mesmo tempo, da acção pela qual
Deus, em Cristo, santifica o mundo, e do culto que no Espírito Santo os homens
prestam a Cristo e, por Ele, ao Pai» (148).
1326. Enfim, pela celebração eucarística, unimo-nos
desde já à Liturgia do céu e antecipamos a vida eterna, quando «Deus for tudo
em todos» (1 Cor 15, 18 ).
1327. Em síntese, a Eucaristia é o resumo e a
súmula da nossa fé: «A nossa maneira de pensar está de acordo com a Eucaristia:
e, por sua vez, a Eucaristia confirma a nossa maneira de pensar» (149).
II. Como se
chama este sacramento?
1328. A riqueza inesgotável deste sacramento
exprime-se nos diferentes nomes que lhe são dados. Cada um destes nomes evoca
alguns dos seus aspectos. Chama-se:
Eucaristia, porque é acção de graças a Deus. As
palavras« eucharistein» (Lc 22, 19; 1 Cor 11, 24) e «eulogein» (Mt 26, 26; Mc
14, 22) lembram as bênçãos judaicas que proclamam – sobretudo durante a
refeição – as obras de Deus: a criação, a redenção e a santificação.
1329. Ceia do Senhor (150), porque se trata da ceia
que o Senhor comeu com os discípulos na véspera da sua paixão e da antecipação
do banquete nupcial do Cordeiro (151) na Jerusalém celeste.
Fracção do Pão, porque este rito, próprio da
refeição dos judeus, foi utilizado por Jesus quando abençoava e distribuía o
pão como chefe de família (152), sobretudo aquando da última ceia (153) . É por
este gesto que os discípulos O reconhecerão depois da sua ressurreição (154) e
é com esta expressão que os primeiros cristãos designarão as suas assembleias
eucarísticas (155). Querem com isso significar que todos os que comem do único
pão partido, Cristo, entram em comunhão com Ele e formam um só corpo n'Ele
(156).
Assembleia eucarística («sýnaxis»), porque a
Eucaristia é celebrada em assembleia de fiéis, expressão visível da Igreja
(157).
1330.
Memorial da paixão e ressurreição do Senhor.
Santo Sacrifício, porque actualiza o único
sacrifício de Cristo Salvador e inclui a oferenda da Igreja; ou ainda santo
Sacrifício da Missa, «Sacrifício de louvor» (Heb 13, 15) (158), Sacrifício
espiritual (159) Sacrifício puro (160) e santo, pois completa e ultrapassa
todos os sacrifícios da Antiga Aliança.
Santa e divina Liturgia, porque toda a liturgia da
Igreja encontra o seu centro e a sua expressão mais densa na celebração deste
sacramento; no mesmo sentido se lhe chama também celebração dos Santos
Mistérios. Fala-se igualmente do Santíssimo Sacramento, porque é o sacramento
dos sacramentos. E, com este nome, se designam as espécies eucarísticas
guardadas no sacrário.
1331. Comunhão, pois é por este sacramento que nos
unimos a Cristo, o qual nos torna participantes do seu corpo e do seu sangue,
para formarmos um só corpo (161); chama-se ainda as coisas santas («tà hágia»;
«sancta») (162) – é o sentido primário da «comunhão dos santos» de que fala o
Símbolo dos Apóstolos – , pão dos anjos, pão do céu, remédio da imortalidade
(163), viático...
1332. Santa Missa, porque a liturgia em que se
realiza o mistério da salvação termina com o envio dos fiéis («missio»), para
que vão cumprir a vontade de Deus na sua vida quotidiana.
III. A Eucaristia
na economia da salvação
OS SINAIS DO
PÃO E DO VINHO
1333. No centro da celebração da Eucaristia temos o
pão e o vinho que, pelas palavras de Cristo e pela invocação do Espírito Santo,
se tornam o corpo e o sangue do mesmo Cristo. Fiel à ordem do Senhor, a Igreja
continua a fazer, em memória d'Ele e até à sua vinda gloriosa, o que Ele fez na
véspera da sua paixão: «Tomou o pão...», «Tomou o cálice com vinho...».
Tornando-se misteriosamente o corpo e o sangue de Cristo, os sinais do pão e do
vinho continuam a significar também a bondade da criação. Por isso, no
ofertório [apresentação das oferendas], nós damos graças ao Criador pelo pão e
pelo vinho (164), fruto «do trabalho do homem», mas primeiramente «fruto da
terra» e «da videira», dons do Criador. A Igreja vê no gesto de Melquisedec,
rei e sacerdote, que «ofereceu pão e vinho» (Gn 14, 18), uma prefiguração da
sua própria oferenda (165).
1334. Na Antiga Aliança, o pão e o vinho são
oferecidos em sacrifício entre as primícias da terra, em sinal de
reconhecimento ao Criador. Mas também recebem uma nova significação no contexto
do Êxodo: os pães ázimos que Israel come todos os anos na Páscoa, comemoram a
pressa da partida libertadora do Egipto; a lembrança do maná do deserto
recordará sempre a Israel que é do pão da Palavra de Deus que ele vive (166).
Finalmente, o pão de cada dia é o fruto da terra prometida, penhor da
fidelidade de Deus às suas promessas. O «cálice de bênção» (1 Cor 10, 16), no
fim da ceia pascal dos judeus, acrescenta à alegria festiva do vinho uma
dimensão escatológica – a da expectativa messiânica do restabelecimento de
Jerusalém. Jesus instituiu a sua Eucaristia dando um sentido novo e definitivo
à bênção do pão e do cálice.
1335. Os milagres da multiplicação dos pães, quando
o Senhor disse a bênção, partiu e distribuiu os pães pelos seus discípulos para
alimentar a multidão, prefiguram a superabundância deste pão único da sua
Eucaristia (167). O sinal da água transformada em vinho em Caná (168) já
anuncia a «Hora» da glorificação de Jesus. E manifesta o cumprimento do
banquete das núpcias no Reino do Pai, onde os fiéis beberão do vinho novo (169)
tornado sangue de Cristo.
1336. O primeiro anúncio da Eucaristia dividiu os
discípulos, tal como o anúncio da paixão os escandalizou: «Estas palavras são
insuportáveis! Quem as pode escutar?» (Jo 6, 60). A Eucaristia e a cruz são
pedras de tropeço. É o mesmo mistério e não cessa de ser ocasião de divisão.
«Também vos quereis ir embora?» (Jo 6, 67): esta pergunta do Senhor ecoa
através dos tempos, como convite do seu amor a descobrir que só Ele tem «palavras
de vida eterna» (Jo 6, 68) e que acolher na fé o dom da sua Eucaristia é
acolhê-1'O a Ele próprio.
A
INSTITUIÇÃO DA EUCARISTIA
1337. Tendo amado os seus, o Senhor amou-os até ao
fim. Sabendo que era chegada a hora de partir deste mundo para regressar ao
Pai, no decorrer duma refeição, lavou-lhes os pés e deu-lhes o mandamento do
amor (170). Para lhes deixar uma garantia deste amor, para jamais se afastar
dos seus e para os tornar participantes da sua Páscoa, instituiu a Eucaristia
como memorial da sua morte e da sua ressurreição, e ordenou aos seus Apóstolos
que a celebrassem até ao seu regresso, «constituindo-os, então, sacerdotes do
Novo Testamento» (171).
1338. Os três evangelhos sinópticos e São Paulo
transmitiram-nos a narração da instituição da Eucaristia. Por seu lado, São
João refere as palavras de Jesus na sinagoga de Cafarnaum, palavras que
preparam a instituição da Eucaristia: Cristo designa-se a si próprio como
o pão da vida, descido do céu (172).
1339. Jesus escolheu a altura da Páscoa para
cumprir o que tinha anunciado em Cafarnaum: dar aos seus discípulos o seu corpo
e o seu sangue:
«Veio o dia dos Ázimos, em que devia imolar-se a
Páscoa. [Jesus] enviou então a Pedro e a João, dizendo: "Ide preparar-nos
a Páscoa, para que a possamos comer" [...]. Partiram pois, [...] e
prepararam a Páscoa. Ao chegar a hora, Jesus tomou lugar à mesa, e os Apóstolos
com Ele. Disse-lhes então: "Tenho desejado ardentemente comer convosco
esta Páscoa, antes de padecer. Pois vos digo que não voltarei a comê-la, até
que ela se realize plenamente no Reino de Deus". [...] Depois, tomou o pão
e, dando graças, partiu-o, deu-lho e disse-lhes: "Isto é o Meu corpo, que
vai ser entregue por vós. Fazei isto em memória de Mim". No fim da ceia,
fez o mesmo com o cálice e disse: "Este cálice é a Nova Aliança no meu
sangue, que vai ser derramado por vós"» (Lc 22, 7-20) (173).
1340. Celebrando a última ceia com os seus
Apóstolos, no decorrer do banquete pascal, Jesus deu o seu sentido definitivo à
Páscoa judaica. Com efeito, a passagem de Jesus para o seu Pai, pela sua morte
e ressurreição – a Páscoa nova – é antecipada na ceia e celebrada na
Eucaristia, que dá cumprimento a Páscoa judaica e antecipa a Páscoa final da
Igreja na glória do Reino.
«FAZEI ISTO
EM MEMÓRIA DE MIM»
1341. Ao ordenar que repetissem os seus gestos e
palavras, «até que Ele venha» (1 Cor 11, 26), Jesus não pede somente que se
lembrem d'Ele e do que Ele fez. Tem em vista a celebração litúrgica, pelos
apóstolos e seus sucessores, do memorial de Cristo, da sua vida, morte,
ressurreição e da sua intercessão junto do Pai.
1342. Desde o princípio, a Igreja foi fiel à ordem
do Senhor. Da Igreja de Jerusalém está escrito:
«Eram assíduos ao ensino dos Apóstolos, à união
fraterna, à fracção do pão e às orações. [...] Todos os dias frequentavam o
templo, como se tivessem uma só alma, e partiam o pão em suas casas; tomavam o
alimento com alegria e simplicidade de coração» (Act 2, 42.46).
1343. Era sobretudo «no primeiro dia da semana»,
isto é, no dia de domingo, dia da ressurreição de Jesus, que os cristãos se
reuniam «para partir o pão» (Act 20, 7). Desde esses tempos até aos nossos
dias, a celebração da Eucaristia perpetuou-se, de maneira que hoje a
encontramos em toda a parte na Igreja com a mesma estrutura fundamental. Ela
continua a ser o centro da vida da Igreja.
1344. Assim, de celebração em celebração,
anunciando o mistério pascal de Jesus «até que Ele venha» (1Cor 11, 26), o Povo
de Deus em peregrinação «avança pela porta estreita da cruz» (174) para o
banquete celeste, em que todos os eleitos se sentarão à mesa do Reino.
IV. A celebração litúrgica da Eucaristia
A MISSA DE
TODOS OS SÉCULOS
1345. Desde o século II, temos o testemunho de São
Justino, mártir, sobre as grandes linhas do desenrolar da celebração
eucarística. Permaneceram as mesmas até aos nossos dias, em todas as grandes
famílias litúrgicas. Eis o que ele escreve, cerca do ano 155, para explicar ao
imperador pagão Antonino Pio (138-161) o que fazem os cristãos:
«No dia que chamam Dia do Sol, realiza-se a reunião
num mesmo lugar de todos os que habitam a cidade ou o campo.
Lêem-se as memórias dos Apóstolos e os escritos dos
Profetas, tanto quanto o tempo o permite.
Quando o leitor acabou, aquele que preside toma a
palavra para incitar e exortar à imitação dessas belas coisas.
Em seguida, levantamo-nos todos juntamente e
fazemos orações» (175) «por nós mesmos [...] e por todos os outros, [...] onde
quer que estejam, para que sejamos encontrados justos por nossa vida e acções,
e fiéis aos mandamentos, e assim obtenhamos a salvação eterna.
Terminadas as orações, damo-nos um ósculo uns aos
outros.
Depois, apresenta-se àquele que preside aos irmãos
pão e uma taça de água e vinho misturados.
Ele toma-os e faz subir louvor e glória ao Pai do
universo, pelo nome do Filho e do Espírito Santo, e dá graças (em grego:
eucharistian) longamente, por termos sido julgados dignos destes dons.
Quando ele termina as orações e acções de graças,
todo o povo presente aclama: Ámen.
[...] Depois de aquele que preside ter feito a
acção de graças e de o povo ter respondido, aqueles a que entre nós chamamos
diáconos distribuem a todos os que estão presentes pão, vinho e água
"eucaristizados" e também os levam aos ausentes» (176).
1346. A liturgia eucarística processa-se em
conformidade com uma estrutura fundamental, que se tem conservado através dos
séculos até aos nossos dias. Desdobra-se em dois grandes momentos, que formam
basicamente uma unidade:
– a reunião, a liturgia da Palavra, com as
leituras, a homilia e a oração universal;
– a liturgia eucarística, com a apresentação do pão
e do vinho, a acção de graças consecratória e a comunhão.
Liturgia da Palavra e liturgia eucarística
constituem juntas "um só e mesmo acto de culto" (177). Com
efeito, a mesa posta para nós na Eucaristia é, ao mesmo tempo, a da Palavra de
Deus e a do corpo do Senhor (178).
1347. Não é esse também o dinamismo da refeição
pascal de Jesus Ressuscitado com os seus discípulos? Enquanto caminhavam, Ele
explicava-lhes as Escrituras; depois, pondo-Se à mesa com eles, «tomou o pão,
proferiu a bênção, partiu-o e deu-lho» (179).
O DESENROLAR
DA CELEBRAÇÃO
1348. Todos se reúnem. Os cristãos acorrem a um
mesmo lugar para a assembleia eucarística. A sua cabeça está o próprio Cristo,
que é o actor principal da Eucaristia. Ele é o Sumo-Sacerdote da Nova Aliança.
É Ele próprio que preside invisivelmente a toda a celebração eucarística. E é
em representação d'Ele (agindo «in persona Christi capitis – na pessoa de
Cristo-Cabeça»), que o bispo ou o presbítero preside à assembleia, toma a
palavra depois das leituras, recebe as oferendas e diz a oração eucarística. Todos
têm a sua parte activa na celebração, cada qual a seu modo: os leitores, os que
trazem as oferendas, os que distribuem a comunhão e todo o povo cujo Ámen
manifesta a participação.
1349. A liturgia da Palavra comporta «os escritos
dos Profetas», quer dizer, o Antigo Testamento, e «as Memórias dos Apóstolos»
ou seja, as suas epístolas e os evangelhos. Depois da homilia, que é uma
exortação a acolher esta Palavra como o que ela é na realidade, Palavra de
Deus(180), e a pô-la em prática, vêm as intercessões por todos os homens,
segundo a palavra do Apóstolo: «Recomendo, antes de tudo, que se façam preces,
orações, súplicas e acções de graças, por todos os homens, pelos reis e por
todos os que exercem autoridade» (1 Tm 2, 1-2).
1350. A apresentação das oferendas (ofertório):
traz-se então para o altar, por vezes processionalmente, o pão e o vinho que
vão ser oferecidos pelo sacerdote em nome de Cristo no sacrifício eucarístico,
no qual se tornarão o seu corpo e o seu sangue. É precisamente o mesmo gesto
que Cristo fez na última ceia, «tomando o pão e o cálice». «Só a Igreja oferece
esta oblação pura ao Criador, oferecendo-Lhe em acção de graças o que provém da
sua criação» (181). A apresentação das oferendas no altar assume o gesto de
Melquisedec e põe os dons do Criador nas mãos de Cristo. É Ele que, no seu
sacrifício, leva à perfeição todas as tentativas humanas de oferecer
sacrifícios.
1351. Desde o princípio, com o pão e o vinho para a
Eucaristia, os cristãos trazem as suas ofertas para a partilha com os necessitados.
Este costume, sempre actual, da colecta (182) inspira-se no exemplo de Cristo,
que Se fez pobre para nos enriquecer (183):
«Os que são ricos e querem, dão, cada um conforme o
que a si mesmo se impôs; o que se recolhe é entregue àquele que preside e ele,
por seu turno, presta assistência aos órfãos, às viúvas, àqueles que a doença
ou qualquer outra causa priva de recursos, aos prisioneiros, aos imigrantes,
numa palavra, a todos os que sofrem necessidade» (184).
1352. A anáfora: Com a oração eucarística, oração
de acção de graças e de consagração, chegamos ao coração e cume da celebração:
no prefácio, a Igreja dá graças ao Pai, por Cristo,
no Espírito Santo, por todas as suas obras: pela criação, redenção e
santificação. Toda a comunidade une, então, as suas vozes àquele louvor
incessante que a Igreja celeste – os anjos e todos os santos – cantam ao Deus
três vezes Santo:
1353. na epiclese, pede ao Pai que envie o seu
Espírito Santo (ou o poder da sua bênção)(185)sobre o pão e o vinho, para que
se tornem, pelo seu poder, o corpo e o sangue de Jesus Cristo, e para que os
que participam na Eucaristia sejam um só corpo e um só espírito. (Algumas
tradições litúrgicas colocam a epiclese depois da anamnese);
na narração da instituição, a força das palavras e
da acção de Cristo e o poder do Espírito Santo tomam sacramentalmente
presentes, sob as espécies do pão e do vinho, o corpo e o sangue do mesmo
Cristo, o seu sacrifício oferecido na cruz de uma vez por todas;
1354. na anamnese que se segue, a Igreja faz
memória da paixão, ressurreição e regresso glorioso de Cristo Jesus: e
apresenta ao Pai a oferenda do seu Filho, que nos reconcilia com Ele:
nas intercessões, a Igreja manifesta que a
Eucaristia é celebrada em comunhão com toda a Igreja do céu e da terra, dos
vivos e dos defuntos, e na comunhão com os pastores da Igreja: o Papa, o bispo
da diocese, o seu presbitério e os seus diáconos, e todos os bispos do mundo
inteiro com as suas Igrejas.
1355. Na comunhão, precedida da Oração do Senhor e
da fracção do pão, os fiéis recebem «o pão do céu» e «o cálice da salvação», o
corpo e o sangue de Cristo, que Se entregou «para a vida do mundo» (Jo 6, 51):
Porque este pão e este vinho foram, segundo a
expressão antiga, «eucaristizados» (186), «chamamos a este alimento Eucaristia;
e ninguém pode tomar parte nela se não acreditar na verdade do que entre nós se
ensina, se não recebeu o banho para a remissão dos pecados e o novo nascimento
e se não viver segundo os preceitos de Cristo» (187).
V. O
sacrifício sacramental: acção de graças, memorial, presença
1356. Se os cristãos celebram a Eucaristia desde as
origens e sob uma forma que, na sua substância não mudou através da grande
diversidade dos tempos e das liturgias, é porque sabem que estão ligados pela
ordem do Senhor, dada na véspera da sua paixão: «Fazei isto em memória de Mim»
(1 Cor 11, 24-25).
1357. Esta ordem do Senhor, cumprimo-la celebrando
o memorial do seu sacrifício. E fazendo-o, oferecemos ao Pai o que Ele próprio
nos deu: os dons da sua criação, o pão e o vinho, transformados, pelo poder do
Espírito Santo e pelas palavras de Cristo, no corpo e no sangue do mesmo
Cristo: assim Cristo torna-se real e misteriosamente presente.
1358. Temos, pois, de considerar a Eucaristia
– como acção de graças e louvor ao Pai,
– como memorial sacrificial de Cristo e do Seu
corpo,
– como presença de Cristo pelo poder da sua Palavra
e do seu Espírito.
A ACÇÃO DE
GRAÇAS E O LOUVOR AO PAI
1359. A Eucaristia, sacramento da nossa salvação
realizada por Cristo na cruz, é também um sacrifício de louvor em acção de graças
pela obra da criação. No sacrifício eucarístico, toda a criação, amada por
Deus, é apresentada ao Pai, através da morte e ressurreição de Cristo. Por
Cristo, a Igreja pode oferecer o sacrifício de louvor em acção de graças por
tudo o que Deus fez de bom, belo e justo, na criação e na humanidade.
1360. A Eucaristia é um sacrifício de acção de
graças ao Pai, uma bênção pela qual a Igreja exprime o seu reconhecimento a
Deus por todos os seus benefícios, por tudo o que Ele fez mediante a criação, a
redenção e a santificação. Eucaristia significa, antes de mais, «acção de
graças».
1361. A Eucaristia é também o sacrifício de louvor,
pelo qual a Igreja canta a glória de Deus em nome de toda a criação. Este
sacrifício de louvor só é possível através de Cristo: Ele une os fiéis à sua
pessoa, ao seu louvor e à sua intercessão, de maneira que o sacrifício de
louvor ao Pai ë oferecido por Cristo e com Cristo, para ser aceite em Cristo.
O MEMORIAL
SACRIFICIAL DE CRISTO E DO SEU CORPO, A IGREJA
1362. A Eucaristia é o memorial da Páscoa de
Cristo, a actualização e a oferenda sacramental do seu único sacrifício, na
liturgia da Igreja que é o seu corpo. Em todas as orações eucarísticas
encontramos, depois das palavras da instituição, uma oração chamada anamnese ou
memorial.
1363. No sentido que lhe dá a Sagrada Escritura, o
memorial não é somente a lembrança dos acontecimentos do passado, mas a
proclamação das maravilhas que Deus fez pelos homens (188). Na celebração
litúrgica destes acontecimentos, eles tomam-se de certo modo presentes e
actuais. É assim que Israel entende a sua libertação do Egipto: sempre que se
celebrar a Páscoa, os acontecimentos do Êxodo tornam-se presentes à memória dos
crentes, para que conformem com eles a sua vida.
1364. O memorial recebe um sentido novo no Novo
Testamento. Quando a Igreja celebra a Eucaristia, faz memória da Páscoa de
Cristo, e esta torna-se presente: o sacrifício que Cristo ofereceu na cruz uma
vez por todas, continua sempre actual (189): «Todas as vezes que no altar se celebra
o sacrifício da cruz, no qual "Cristo, nossa Páscoa, foi imolado",
realiza-se a obra da nossa redenção» (190).
1365. Porque é o memorial da Páscoa de Cristo, a
Eucaristia é também um sacrifício. O carácter sacrificial da Eucaristia
manifesta-se nas próprias palavras da instituição: «Isto é o meu corpo, que vai
ser entregue por vós» e «este cálice é a Nova Aliança no meu sangue, que vai
ser derramado por vós» (Lc 22, 19-20). Na Eucaristia, Cristo dá aquele mesmo
corpo que entregou por nós na cruz, aquele mesmo sangue que «derramou por
muitos em remissão dos pecados» (Mt 26, 28).
1366. A Eucaristia é, pois, um sacrifício, porque
representa (torna presente) o sacrifício da cruz, porque é dele o memorial e
porque aplica o seu fruto:
Cristo «nosso Deus e Senhor [...], ofereceu-Se a Si
mesmo a Deus Pai uma vez por todas, morrendo como intercessor sobre o altar da
cruz, para realizar em favor deles [homens] uma redenção eterna. No entanto,
porque após a sua morte não se devia extinguir o seu sacerdócio (Heb 7, 24-27),
na última ceia, "na noite em que foi entregue" (1 Cor 11, 13). [...]
Ele [quis deixar] à Igreja, sua esposa bem-amada, um sacrifício visível (como o
exige a natureza humana), em que fosse representado o sacrifício cruento que ia
realizar uma vez por todas na cruz, perpetuando a sua memória até ao fim dos
séculos e aplicando a sua eficácia salvífica à remissão dos pecados que nós
cometemos cada dia» (191).
1367. O sacrifício de Cristo e o sacrifício da
Eucaristia são um único sacrifício: «É uma só e mesma vítima e Aquele que agora
Se oferece pelo ministério dos sacerdotes é o mesmo que outrora Se ofereceu a
Si mesmo na cruz; só a maneira de oferecer é que é diferente» (192). E porque
«neste divino sacrifício, que se realiza na missa, aquele mesmo Cristo, que a
Si mesmo Se ofereceu outrora de modo cruento sobre o altar da cruz, agora está
contido e é imolado de modo incruento [...], este sacrifício é verdadeiramente
propiciatório» (193).
1368. A Eucaristia é igualmente o sacrifício da
Igreja. A Igreja, que é o corpo de Cristo, participa na oblação da sua Cabeça.
Com Ele, ela própria é oferecida integralmente. Ela une-se à sua intercessão
junto do Pai em favor de todos os homens. Na Eucaristia, o sacrifício de Cristo
torna-se também o sacrifício dos membros do seu corpo. A vida dos fiéis, o seu
louvor, o seu sofrimento, a sua oração, o seu trabalho unem-se aos de Cristo e
à sua oblação total, adquirindo assim um novo valor. O sacrifício de Cristo
presente sobre o altar proporciona a todas as gerações de cristãos a
possibilidade de se unirem à sua oblação.
Nas catacumbas, a Igreja é frequentemente
representada como uma mulher em oração, de braços estendidos em atitude orante.
Como Cristo, que estendeu os braços na cruz, assim, por Ele, com Ele e n'Ele, a
Igreja oferece-se e intercede por todos os homens.
1369. Toda a Igreja está unida à oblação e
intercessão de Cristo. Encarregado do ministério de Pedro na Igreja, o Papa
está associado a toda e qualquer celebração da Eucaristia, na qual é nomeado
como sinal e servidor da unidade da Igreja universal. O bispo do lugar é sempre
responsável pela Eucaristia, mesmo quando presidida por um presbítero; o seu
nome é citado nela para significar a sua presidência da Igreja particular, no
meio do presbitério e com a assistência dos diáconos. A comunidade intercede
também por todos os ministros que, por ela e com ela, oferecem o sacrifício
eucarístico:
«Seja tida como legítima somente aquela Eucaristia
que é presidida pelo bispo ou por quem ele encarregou» (194).
«É pelo ministério dos presbíteros que o sacrifício
espiritual dos fiéis se consuma em união com o sacrifício de Cristo. Mediador
único, que é oferecido na Eucaristia de modo incruento e sacramental, pelas
mãos deles, em nome de toda a Igreja, até quando o mesmo Senhor voltar» (195).
1370. À oblação de Cristo unem-se não só os membros
que estão ainda neste mundo, mas também os que já estão na glória do céu: é em
comunhão com a santíssima Virgem Maria e fazendo memória d'Ela, assim como de
todos os santos e de todas as santas, que a Igreja oferece o sacrifício
eucarístico. Na Eucaristia, a Igreja, com Maria, está como que ao pé da cruz,
unida à oblação e à intercessão de Cristo.
1371. O sacrifício eucarístico é também oferecido
pelos fiéis defuntos, «que morreram em Cristo e não estão ainda de todo
purificados» (196), para que possam entrar na luz e na paz de Cristo:
«Enterrai este corpo não importa onde! Não vos dê
isso qualquer cuidado! Tudo o que vos peço é que vos lembreis de mim diante do
altar do Senhor, onde quer que estejais» (197).
«Depois [na anáfora], nós rezamos pelos santos
padres e bispos falecidos, e em geral por todos aqueles que morreram antes de
nós, certos de que isso será de grande proveito para as almas em favor das quais
tal súplica se faz, enquanto está presente a vítima santa e temível [...].
Apresentando a Deus as nossas súplicas pelos que morreram, tenham embora sido
pecadores, nós [...] apresentamos Cristo imolado pelos nossos pecados, tornando
assim propício, para eles e para nós, o Deus que é amigo dos homens» (198).
1372. Santo Agostinho resumiu admiravelmente esta
doutrina que nos incita a uma participação cada vez mais perfeita no sacrifício
do nosso Redentor que celebramos na Eucaristia:
«Toda esta cidade resgatada, ou seja, a assembleia
e sociedade dos santos, é oferecida a Deus como um sacrifício universal pelo
Sumo-Sacerdote que, sob a forma de servo, foi ao ponto de Se oferecer por nós
na sua paixão, para fazer de nós corpo duma tal Cabeça [...] Tal é o sacrifício
dos cristãos: "Nós que somos muitos, formamos em Cristo um só corpo"
(Rm 12, 5). E este sacrifício, a Igreja não cessa de o renovar no sacramento do
altar bem conhecido dos fiéis, em que lhe é mostrado que ela própria é
oferecida naquilo que oferece» (199).
A PRESENÇA
DE CRISTO PELO PODER DA SUA PALAVRA E DO ESPÍRITO SANTO
1373. «Jesus Cristo, que morreu, que ressuscitou,
que está à direita de Deus, que intercede por nós» (Rm 8, 34), está presente na
sua Igreja de múltiplos modos (200): na sua Palavra, na oração da sua Igreja,
«onde dois ou três estão reunidos em Meu nome» (Mt 18, 20), nos pobres, nos
doentes, nos prisioneiros (201), nos seus sacramentos, dos quais é o autor, no
sacrifício da missa e na pessoa do ministro. Mas está presente «sobretudo sob
as espécies eucarísticas» (202).
1374. O modo da presença de Cristo sob as espécies
eucarísticas é único. Ele eleva a Eucaristia acima de todos os sacramentos e
faz dela «como que a perfeição da vida espiritual e o fim para que tendem todos
os sacramentos» (203). No santíssimo sacramento da Eucaristia estão «contidos,
verdadeira, real e substancialmente, o corpo e o sangue, conjuntamente com a
alma e a divindade de nosso Senhor Jesus Cristo e, por conseguinte, Cristo
completo» (204). «Esta presença chama-se "real", não a título
exclusivo como se as outras presenças não fossem "reais", mas por
excelência, porque é substancial, e porque por ela se torna presente Cristo
completo, Deus e homem» (205).
1375. É pela conversão do pão e do vinho no corpo e
no sangue de Cristo que Ele Se torna presente neste sacramento. Os Padres da Igreja
proclamaram com firmeza a fé da mesma Igreja na eficácia da Palavra de Cristo e
da acção do Espírito Santo, para operar esta conversão. Assim, São João
Crisóstomo declara:
«Não é o homem que faz com que as coisas oferecidas
se tomem corpo e sangue de Cristo, mas o próprio Cristo, que foi crucificado
por nós. O sacerdote, figura de Cristo, pronuncia estas palavras, mas a sua
eficácia e a graça são de Deus. Isto é o Meu corpo, diz ele. Esta palavra
transforma as coisas oferecidas» (206).
E Santo Ambrósio diz a respeito da mesma conversão:
Estejamos bem convencidos de que «isto não é o que
a natureza formou, ruas o que a bênção consagrou, e de que a força da bênção
ultrapassa a da natureza, porque pela bênção a própria natureza é mudada»
(207). «A Palavra de Cristo, que pôde fazer do nada o que não existia, não
havia de poder mudar coisas existentes no que elas ainda não eram? Porque não é
menos dar às coisas a sua natureza original do que mudá-la» (208).
1376. O Concílio de Trento resume a fé
católica declarando: «Porque Cristo, nosso Redentor, disse que o que Ele
oferecia sob a espécie do pão era verdadeiramente o seu corpo, sempre na Igreja
se teve esta convicção que o sagrado Concílio de novo declara: pela consagração
do pão e do vinho opera-se a conversão de toda a substância do pão na
substância do corpo de Cristo nosso Senhor, e de toda a substância do vinho na
substância do seu sangue; a esta mudança, a Igreja católica chama, de modo
conveniente e apropriado, transubstanciação» (209).
1377. A presença eucarística de Cristo começa no
momento da consagração e dura enquanto as espécies eucarísticas subsistirem.
Cristo está presente todo em cada uma das espécies e todo em cada uma das suas
partes, de maneira que a fracção do pão não divide Cristo (210).
1378. O culto da Eucaristia. Na liturgia da Missa,
nós exprimimos a nossa fé na presença real de Cristo sob as espécies do pão e
do vinho, entre outras maneiras, ajoelhando ou inclinando-nos profundamente em
sinal de adoração do Senhor. «A Igreja Católica sempre prestou e continua a
prestar este culto de adoração que é devido ao sacramento da Eucaristia, não só
durante a missa, mas também fora da sua celebração: conservando com o maior
cuidado as hóstias consagradas, apresentando-as aos fiéis para que solenemente
as venerem, e levando-as em procissão» (211).
1379. A sagrada Reserva (sacrário) era, ao
princípio, destinada a guardar, de maneira digna, a Eucaristia, para poder ser
levada aos doentes e ausentes, fora da missa. Pelo aprofundamento da fé na
presença real de Cristo na sua Eucaristia, a Igreja tomou consciência do
sentido da adoração silenciosa do Senhor, presente sob as
espécies eucarísticas, por isso que o sacrário deve ser colocado num lugar
particularmente digno da igreja; deve ser construído de tal modo que sublinhe e
manifeste a verdade da presença real de Cristo no Santíssimo Sacramento.
1380. É de suma conveniência que Cristo tenha
querido ficar presente à sua Igreja deste modo único. Uma vez que estava para
deixar os seus sob forma visível, Cristo quis dar-nos a sua presença
sacramental; e visto que ia sofrer na cruz para nos salvar, quis que tivéssemos
o memorial do amor com que nos amou «até ao fim» (Jo 13, 1), até ao dom da
própria vida. Com efeito, na sua presença eucarística, Ele fica misteriosamente
no meio de nós, como Aquele que nos amou e Se entregou por nós (212), e
permanece sob os sinais que exprimem e comunicam este amor:
«A Igreja e o mundo têm grande necessidade do culto
eucarístico. Jesus espera-nos neste sacramento do amor. Não regateemos o tempo
para estar com Ele na adoração, na contemplação cheia de fé e disposta a
reparar as faltas graves e os pecados do mundo. Que a nossa adoração não cesse
jamais» (213).
1381. «A presença do verdadeiro corpo e do
verdadeiro sangue de Cristo neste sacramento, "não a apreendemos pelos
sentidos, diz São Tomás, mas só pela fé, que se apoia na autoridade de
Deus". É por isso que, comentando o texto de São Lucas 22, 19 "Isto é
o Meu corpo que será entregue por vós", São Cirilo de Alexandria declara:
"Não vás agora perguntar-te se isso é verdade; mas acolhe com fé as
palavras do Senhor, porque Ele, que é a verdade, não mente"» (214):
«Adoro te
devote, latens Deitas,
Quae sub his
figuris vere latitas:
Tibi se cor
meum totem subjicit,
Quica, Te
contemplans, totem deficit.
Adoro-te com devoção, ó Deus que te escondes,
Que sob estas figuras de verdade te ocultas:
A ti meu coração se submete inteiramente
Porque, ao contemplar-te, desfalece por completo.
Visus, tactus, gustus in Te fallitur
Sed auditu
solo tutu creditur:
Credo
quidquid dixit Dei Filius:
Nil hoc
Veritatis verbo verius» (215).
Visão, tacto e paladar em ti falham,
Apenas ouvindo se crê com segurança:
Creio em tudo o que disse o Filho de Deus:
Nada mais verdadeiro que esta palavra da Verdade.
VI. O
banquete pascal
1382. A Missa é, ao mesmo tempo e inseparavelmente,
o memorial sacrificial em que se perpetua o sacrifício da cruz e o banquete
sagrado da comunhão do corpo e sangue do Senhor. Mas a celebração do sacrifício
eucarístico está toda orientada para a união íntima dos fiéis com Cristo pela
comunhão. Comungar é receber o próprio Cristo, que Se ofereceu por nós.
1383. O altar, à volta do qual a Igreja se reúne na
celebração da Eucaristia, representa os dois aspectos dum mesmo mistério: o
altar do sacrifício e a mesa do Senhor, e isto tanto mais que o altar cristão é
o símbolo do próprio Cristo, presente no meio da assembleia dos seus fiéis, ao
mesmo tempo como vítima oferecida para a nossa reconciliação e como alimento
celeste que se nos dá. «Com efeito, o que é o altar de Cristo senão a imagem do
corpo de Cristo?» – pergunta Santo Ambrósio (216); e noutro passo: «O altar
representa o corpo [de Cristo], e o corpo de Cristo está sobre o altar» (217).
A liturgia exprime esta unidade do sacrifício e da comunhão em numerosas
orações. Assim, a Igreja de Roma reza na sua anáfora:
«Humildemente Vos suplicamos, Deus todo-poderoso,
que esta nossa oferenda seja apresentada pelo vosso santo Anjo no altar
celeste, diante da vossa divina majestade, para que todos nós, participando
deste altar pela comunhão do santíssimo corpo e sangue do vosso Filho,
alcancemos a plenitude das bênçãos e graças do céu»» (218)
«TOMAI TODOS
E COMEI»: A COMUNHÃO
1384. O Senhor dirige-nos um convite insistente a
que O recebamos no sacramento da Eucaristia: «Em verdade, em verdade vos digo:
se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não
tereis a vida em vós» (Jo 6, 53).
1385. Para responder a este convite, devemos
preparar-nos para este momento tão grande e santo. São Paulo exorta a um exame
de consciência: «Quem comer o pão ou beber do cálice do Senhor indignamente
será réu do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, cada qual a si mesmo
e então coma desse pão e beba deste cálice; pois quem come e bebe, sem
discernir o corpo do Senhor, come e bebe a própria condenação» (1Cor 11,
27-29). Aquele que tiver consciência dum pecado grave deve receber o sacramento
da Reconciliação antes de se aproximar da Comunhão.
1386. Perante a grandeza deste sacramento, o fiel
só pode retomar humildemente e com ardente fé a palavra do centurião (219) :
«Domine, non sum dignus, ut intres sub tectum meum, sed tantum dic verbum, et
sanabitur anima mea – Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada,
mas dizei uma [só] palavra e serei salvo» (220). E na divina liturgia de São
João Crisóstomo, os fiéis oram no mesmo Espírito:
«Faz-me comungar hoje, ó Filho de Deus, na tua ceia
mística. Porque eu não revelarei o segredo aos teus inimigos, nem te darei o
beijo de Judas. Mas, como o ladrão, eu te suplico: Lembra-Te de mim, Senhor, no
teu Reino» (221).
1387. Para se prepararem convenientemente para
receber este sacramento, os fiéis devem observar o jejum prescrito na sua
Igreja (222). A atitude corporal (gestos, traje) deve traduzir o respeito, a
solenidade, a alegria deste momento em que Cristo Se torna nosso hóspede.
1388. É conforme ao próprio sentido da Eucaristia
que os fiéis, se tiverem as disposições requeridas (223), recebam a Comunhão
quando participam na missa (224): «Recomenda-se vivamente aquela mais perfeita
participação na missa em que os fiéis, depois da comunhão do sacerdote,
recebem, do mesmo sacrifício, o corpo do Senhor» (225).
1389. A Igreja impõe aos fiéis a obrigação de
«participar na divina liturgia nos domingos e dias de festa» (226) e de receber
a Eucaristia ao menos uma vez em cada ano, se possível no tempo pascal (227)
preparados pelo sacramento da Reconciliação. Mas recomenda-lhes vivamente que
recebam a santa Eucaristia aos domingos e dias de festa, ou ainda mais vezes,
mesmo todos os dias.
1390. Graças à presença sacramental de Cristo sob
cada uma das espécies, a comunhão apenas sob a espécie de pão permite receber
todo o fruto de graça da Eucaristia. Por razões pastorais, esta maneira de
comungar estabeleceu-se legitimamente como a mais habitual no rito latino. «A
sagrada Comunhão tem uma forma mais plena, enquanto sinal, quando é feita sob
as duas espécies. Com efeito, nesta forma manifesta-se mais perfeitamente o
sinal do banquete eucarístico» (228). É a forma habitual de comungar, nos ritos
orientais.
OS FRUTOS DA
COMUNHÃO
1391. A Comunhão aumenta a nossa união com Cristo.
Receber a Eucaristia na comunhão traz consigo, como fruto principal, a união
íntima com Cristo Jesus. De facto, o Senhor diz: «Quem come a minha carne e
bebe o meu sangue permanece em Mim e Eu nele» (Jo 6, 56). A vida em Cristo tem
o seu fundamento no banquete eucarístico: «Assim como o Pai, que vive, Me
enviou, e Eu vivo pelo Pai, também o que Me come viverá por Mim» (Jo 6, 57):
«Quando, nas festas do Senhor, os fiéis recebem o
corpo do Filho, proclamam uns aos outros a boa-nova de que lhes foram dadas as
arras da vida, como quando o anjo disse a Maria de Magdala: "Cristo
ressuscitou!". Eis que também agora a vida e a ressurreição são conferidas
àquele que recebe Cristo» (229).
1392. O que o alimento material produz na nossa
vida corporal, realiza-o a Comunhão, de modo admirável, na nossa vida espiritual.
A comunhão da carne de Cristo Ressuscitado, «vivificada pelo Espírito Santo e
vivificante» (230), conserva, aumenta e renova a vida da graça recebida no
Baptismo. Este crescimento da vida cristã precisa de ser alimentado pela
Comunhão eucarística, pão da nossa peregrinação, até à hora da morte, em que
nos será dado como viático.
1393. A Comunhão afasta-nos do pecado. O corpo de
Cristo que recebemos na Comunhão é «entregue por nós» e o sangue que nós
bebemos é «derramado pela multidão, para remissão dos pecados». É por isso que
a Eucaristia não pode unir-nos a Cristo sem nos purificar, ao mesmo tempo, dos
pecados cometidos, e nos preservar dos pecados futuros:
«Sempre que O recebemos, anunciamos a morte do
Senhor (231). Se nós anunciamos a morte do Senhor, anunciamos a remissão dos
pecados. Se, de cada vez que o seu sangue é derramado, é derramado para
remissão dos pecados, eu devo recebê-lo sempre, para que sempre Ele perdoe os
meus pecados. Eu que peco sempre, devo ter sempre um remédio» (232).
1394. Tal como o alimento corporal serve para
restaurar as forças perdidas, assim também a Eucaristia fortifica a caridade
que, na vida quotidiana, tende a enfraquecer-se; e esta caridade vivificada
apaga os pecados veniais (233). Dando-Se a nós, Cristo reaviva o nosso amor e
torna-nos capazes de quebrar as ligações desordenadas às criaturas e de nos
radicarmos n'Ele.
«Uma vez que Cristo morreu por nós por amor, quando
nós fazemos memória da sua morte no momento do sacrifício, pedimos que esse
amor nos seja dado pela vinda do Espírito Santo; suplicamos humildemente que,
em virtude desse amor pelo qual Cristo quis morrer por nós, também nós,
recebendo a graça do Espírito Santo, possamos considerar o mundo como
crucificado para nós e sermos nós próprios crucificados para o mundo; [...]
tendo recebido o dom do amor, morramos para o pecado e vivamos para Deus»
(234).
1395. Pela mesma caridade que acende em nós, a
Eucaristia preserva-nos dos pecados mortais futuros. Quanto mais participarmos
na vida de Cristo e progredirmos na sua amizade, mais difícil nos será romper
com Ele pelo pecado mortal. A Eucaristia não está ordenada ao perdão dos
pecados mortais. Isso é próprio do sacramento da Reconciliação. O que é próprio
da Eucaristia é ser o sacramento daqueles que estão na plena comunhão da
Igreja.
1396. A unidade do corpo Místico: a Eucaristia faz
a Igreja. Os que recebem a Eucaristia ficam mais estreitamente unidos a Cristo.
Por isso mesmo, Cristo une todos os fiéis num só corpo: a Igreja. A Comunhão
renova, fortalece e aprofunda esta incorporação na Igreja já realizada pelo
Baptismo. No Baptismo fomos chamados a formar um só corpo (235). A Eucaristia
realiza esta vocação: «O cálice da bênção que abençoamos, não é comunhão com o
sangue de Cristo? O pão que partimos não é comunhão com o corpo de Cristo? Uma
vez que há um único pão, nós, embora muitos, somos um só corpo, porque
participamos desse único pão» (1 Cor 10, 16-17):
«Se sois o corpo de Cristo e seus membros, é o
vosso sacramento que está colocado sobre a mesa do Senhor, é o vosso sacramento
que recebeis. Vós respondeis «Ámen» [«Sim, é verdade!»] àquilo que recebeis e,
ao responder, o subscreveis. Tu ouves esta palavra: «O corpo de Cristo»; e
respondes: «Ámen», Então, sê um membro de Cristo, para que o teu «Ámen» seja
verdadeiro» (326).
1397. A Eucaristia compromete-nos com os pobres:
Para receber, na verdade, o corpo e o sangue de Cristo entregue por nós, temos
de reconhecer Cristo nos mais pobres, seus irmãos (237):
«Saboreaste o sangue do Senhor e não reconheces
sequer o teu irmão. Desonras esta mesa, se não julgas digno de partilhar o teu
alimento aquele que foi julgado digno de tomar parte nesta mesa. Deus
libertou-te de todos os teus pecados e chamou-te para ela; e tu nem então te
tornaste mais misericordioso» (238).
1398. A Eucaristia e a unidade dos cristãos.
Perante a grandeza deste mistério, Santo Agostinho exclama: «O sacramentum
pietatis! O signum unitatis! O vinculum caritatis! – Ó sacramento da piedade, ó
sinal da unidade, ó vínculo da caridade!» Quanto mais dolorosas se fazem sentir
as divisões da Igreja que rompem a comum participação na mesa do Senhor, tanto
mais prementes são as orações que fazemos ao Senhor para que voltem os dias da
unidade completa de todos os que crêem n' Ele.
1399. As Igrejas orientais que não estão em
comunhão plena com a Igreja Católica celebram a Eucaristia com um grande amor.
«Essas Igrejas, embora separadas, têm verdadeiros sacramentos; e
principalmente, em virtude da sucessão apostólica, o sacerdócio e a Eucaristia,
por meio dos quais continuam unidos a nós por vínculos estreitíssimos» (240).
Portanto, «uma certa comunhão in sacris é não só possível, mas até aconselhável
em circunstâncias oportunas e com aprovação da autoridade eclesiástica» (241).
1400. As comunidades eclesiais saídas da Reforma,
separadas da Igreja Católica, «não [conservaram] a genuína e íntegra substância
do mistério eucarístico, sobretudo por causa da falta do sacramento da Ordem»
(242). É por esse motivo que a intercomunhão eucarística com estas comunidades
não é possível para a Igreja Católica. No entanto, estas comunidades eclesiais,
«quando na santa ceia fazem memória da morte e ressurreição do Senhor,
professam que a vida é significada na comunhão com Cristo e esperam a sua vinda
gloriosa» (243).
1401. Se urgir uma grave necessidade, segundo o
juízo do Ordinário os ministros católicos podem ministrar os sacramentos
(Eucaristia, Penitência, Unção dos Enfermos) aos outros cristãos que não estão
em plena comunhão com a Igreja Católica, mas que os pedem por sua livre
vontade: requer-se, nesse caso, que manifestem a fé católica em relação a estes
sacramentos e que se encontrem nas devidas disposições (244).
VII. A
Eucaristia – «Penhor da futura glória»
1402. Numa antiga oração, a Igreja aclama assim o
mistério da Eucaristia: «O sacrum convivium in quo Christus sumitur: recolitur
memoria passionis eius; mens impletur gratia et futurae gloriae nobis pignus
datur – Ó sagrado banquete, em que se recebe Cristo e se comemora a sua paixão,
em que a alma se enche de graça e nos é dado o penhor da futura glória» (245).
Se a Eucaristia é o memorial da Páscoa da Senhor, se pela nossa comunhão no
altar somos cumulados da «plenitude das bênçãos se graças do céu» (246), a
Eucaristia é também a antecipação da glória celeste.
1403. Na última ceia, o próprio Senhor chamou a
atenção dos seus discípulos para a consumação da Páscoa no Reino de Deus: «Eu
vos digo que não voltarei a beber deste fruto da videira, até o dia em que
beberei convosco o vinho novo no Reino do meu Pai» (Mt 26, 29) (247). Sempre
que a Igreja celebra a Eucaristia, lembra-se desta promessa, e o seu olhar
volta-se para «Aquele que vem» (Ap 1, 4). Na sua oração, ela clama pela sua
vinda: «Marana tha» (1Cor 16, 22), «Vem, Senhor Jesus!» (Ap 22, 20), «que a Tua
graça venha e que este mundo passe!» (248).
1404. A Igreja sabe que, desde já, o Senhor vem na
sua Eucaristia e que está ali, no meio de nós. Mas esta presença é velada. E é
por isso que nós celebramos a Eucaristia «expectantes beatam spem et adventum
Salvatoris nostri Jesu Christi – enquanto aguardamos a feliz esperança e a
vinda de Jesus Cristo nosso Salvador» (249), pedindo a graça de ser acolhidos
«com bondade no vosso Reino, onde também nós esperamos ser ser recebidos, para
vivermos [...] eternamente na vossa glória, quando enxugardes todas as lágrimas
dos nossos olhos; e, vendo-Vos tal como sois, Senhor nosso Deus, seremos para
sempre semelhantes a Vós e cantaremos sem fim os vossos louvores, por Jesus
Cristo nosso Senhor» (250).
1405. Desta grande esperança – dos novos céus e da
nova terra, onde habitará a justiça (251) – não temos garantia mais segura nem
sinal mais manifesto do que a Eucaristia. Com efeito, cada vez que se celebra
este mistério, «realiza-se a obra da nossa redenção» (252) e nós «partimos o
mesmo pão, que é remédio de imortalidade, antídoto para não morrer, mas viver
em Jesus Cristo para sempre» (253).
Resumindo:
1406. Jesus diz: «Eu sou o pão vivo descido do céu.
Quem comer deste pão viverá eternamente [...] Quem come a minha carne e bebe o
meu sangue tem a vida eterna [...], permanece em Mim, e Eu nele» (Jo 6,
51.54.56).
1407. A Eucaristia é o coração e o cume da vida da
Igreja, porque nela Cristo associa a sua Igreja e todos os seus membros ao seu
sacrifício de louvor e de acção de graças, oferecido ao Pai uma vez por todas
na cruz; por este sacrifício, Ele derrama as graças da salvação sobre o seu
corpo, que é a Igreja.
1408. A celebração eucarística inclui sempre: a
proclamação da Palavra de Deus, a acção de graças a Deus Pai por todos os seus
benefícios, sobretudo pelo dom do seu Filho, a consagração do pão e do vinho e
a participação no banquete litúrgico pela recepção do corpo e do sangue do
Senhor Estes elementos constituem um só e mesmo acto de culto.
1409. A Eucaristia é o memorial da Páscoa de
Cristo, isto é, da obra do salvação realizada pela vida, morte e ressurreição
de Cristo, obra tornada presente pela acção litúrgica.
1410. É o próprio Cristo, sumo e eterno sacerdote
da Nova Aliança, que, agindo pelo ministério dos sacerdotes, oferece o
sacrifício eucarístico. E é ainda o mesmo Cristo, realmente presente sob as
espécies do pão e do vinho, que é a oferenda do sacrifício eucarístico.
1411. Só os sacerdotes validamente ordenados podem
presidir à Eucaristia e consagrar o pão e o vinho, para que se tornem o corpo e
o sangue do Senhor:
1412. Os sinais essenciais do sacramento
eucarístico são o pão de trigo e o vinho da videira, sobre os quais é invocada
a bênção do Espírito Santo, e o sacerdote pronuncia as palavras da consagração
ditas por Jesus durante a última ceia: «Isto é o meu corpo, que será entregue
por vós... Este é o cálice do meu sangue...».
1413. Pela consagração, opera-se a
transubstanciação do pão e do vinho no corpo e no sangue de Cristo. Sob as
espécies consagradas do pão e do vinho, o próprio Cristo, vivo e glorioso, está
presente de modo verdadeiro, real e substancial, com o seu corpo e o seu
sangue, com a sua alma e a sua divindade (254).
1414. Enquanto sacrifício, a Eucaristia é oferecida
também em reparação dos pecados dos vivos e dos defuntos e para obter de Deus
benefícios espirituais ou temporais.
1415. Aquele que quiser receber Cristo na Comunhão
eucarística deve encontrar-se em estado de graça. Se alguém tiver consciência
de ter pecado mortalmente, não deve aproximar-se da Eucaristia sem primeiro ter
recebido a absolvição no sacramento da Penitência.
1416. A sagrada Comunhão do corpo e sangue de
Cristo aumenta a união do comungante com o Senhor perdoa-lhe os pecados veniais
e preserva-o dos pecados graves. E uma vez que os laços da caridade entre o
comungante e Cristo são reforçados, a recepção deste sacramento reforça a
unidade da Igreja, corpo Místico de Cristo.
1417. A Igreja recomenda vivamente aos fiéis que
recebam a sagrada Comunhão quando participam na celebração da Eucaristia; e impõe-lhes
a obrigação de o fazerem ao menos uma vez por ano.
1418. Uma vez que Cristo em pessoa está presente no
Sacramento do Altar; devemos honrá-Lo com culto de adoração. «A visita ao
Santíssimo Sacramento é uma prova de gratidão, um sinal de amor e um dever de
adoração para com Cristo nosso Senhor» (255).
1419. Tendo passado deste mundo para o Pai, Cristo
deixou-nos na Eucaristia o penhor da glória junto d'Ele: a participação no
santo sacrifício identifica-nos com o seu coração, sustenta as nossas forças ao
longo da peregrinação desta vida, faz-nos desejar a vida eterna e desde já nos
une à Igreja do céu, à Santíssima Virgem e a todos os santos.
_______________________________________________
1. São Tomás de Aquino, Summa theologiae, 3. q. 65,
a. 1. c: Ed. Leon. 12, 56-57.
2. São Tomás de Aquino, Summa theologiae, 3. q. 65.
a. 3. c: Ed. Leon. 12, 60.
3. Paulo VI, Const. Ap. Divinae consortium naturae:
AAS 63 (1971) 657: cf. Ordo initiationis christianae adultorum, Praenotanda 1-2
(Typis Polyglottis Vaticanis 1972) p. 7 [Iniciação cristã dos adultos, Segunda
Edição, Preliminares, 1-2 (Coimbra, Gráfica de Coimbra – Conferência Episcopal
Portuguesa, 1996) p. 9-10]
4. Cf. Concílio de Florença, Decretum pro Armenis:
DS 1314: CIC can 204, § 1. 849; CCEO can 675 § 1.
5. CatRom 2, 2, 5, p. 179.
6. Cf. Rm 6, 3-4; Cl 2, 12.
7. São Justino, Apologia 1, 61: CA 1, 168 (PG 6,
421).
8. Cf. Heb 10, 32.
9 Cf. 1 Ts 5, 5.
10. São Gregório Nazianzo, Oratio 40, 3-4: SC 358,
202-204 (PG 36, 361-364).
11. Vigília Pascal, Bênção da água: Missale
Romanum, editio typica (Typis Polyglottis Vaticanis 1970), p. 283 [Missal Romano,
Gráfica de Coimbra 1992, 315].
12. Cf. Gn 1, 2.
13. Vigília Pascal, Bênção da água: Missale
Romanum, editio typica (Typis Polyglottis Vaticanis 1970). p. 283 [A tradução
oficial portuguesa desta oração não inclui a metáfora da «concepção»: «Logo no
princípio do mundo, o vosso Espírito pairava sobre as águas, prefigurando o seu
poder de santificar»: Missal Romano, Gráfica de Coimbra 1992, 315].
14. Vigília Pascal, Bênção da água: Missale
Romanum, editio typica (Typis Polyglottis Vaticanis 1970), p. 283 [Missal
Romano, Gráfica de Coimbra 1992. 3151.
15. Vigília Pascal, Bênção da água: Missale
Romanum, editio typica (Typis Polyglottis Vaticanis 1970), p. 283 [Missal
Romano, Gráfica de Coimbra 1992, 315].
16. Cf. Mt 3, 13.
17. Cf. Mc 16, 15-16.
18. Cf. Mt 3, 15.
19.
CL Fl 2, 7.
20.
Cf. Mt 3, 16-17.
21.
Cf. Mc 10, 38; Lc 12, 50.
22. Cf. Jo 19, 34.
23. Cf.. 1 Jo 5, 6-8.
24. Santo Ambrósio, De sacramentis 2, 2, 6: CSEL73,
27-28 (PL16, 425-426).
25.
Cf. Act 2, 41: 8, 12-13; 10, 48; 16, 15.
26.
Cf. Cl 2, 12.
27.
Cf. Gl 3, 27.
28.
Cf. 1 Cor 6, 11; 12, 13.
29.
Cf. 1 Pe 23; Ef 5, 26.
30. Santo Agostinho, In Iohannis evangelium
tractatus 80, 3: CCL 36, 529 (PL 35, 1840).
31. II Concílio do Vaticano, Const. Sacrosanctum
Concilium, 64: AAS 56 (1964) 117.
32. II Concílio do Vaticano, Const. Sacrosanctum
Concilium, 65: AAS 56 (1964) 117; cf. Ibid., 37-40: AAS 56 (1964) 110-111.
33. Cf. II Concílio do Vaticano, Decr. Ad gentes, 14: AAS 58 (1966) 963:
CIC can. 851.865 866.
34.
Cf. CIC can. 851, 2. 868.
35.
Cf. Rm 6, 17.
36. Cf. Ordo Baptismi parvulorum, 62 (Typis
Polyglottis Vaticanis 1969) p. 32 [Celebração do Baptismo das crianças, 62,
Segunda edição típica (Coimbra, Gráfica de Coimbra – Conferência Episcopal
Portuguesa, 1994), p.61).
37.
Cf. Gl 3, 27.
38.
Cf. Fl 2, 15.
39.
CIC can.864; cf. CCEO. can.679.
40. II Concílio do Vaticano, Decr. Ad gentes, 14:
AAS 58 (1966) 962-963; cf. Ordo initiationis christianae adultorum, Praenotanda
19 (Typis Polyglottis Vaticanis 1972) p. 11 Iniciação cristã dos adultos.
Segunda Edição, Preliminares, 19 (Coimbra, Gráfica de Coimbra - Conferência
Episcopal Portuguesa. 1996) p. 26-27); Ibid., De tempore catechumenatus eiusque
ritibus 98, p. 36 [Ibid.. O tempo do catecumenado e os seus ritos 98. p. 66].
41. II Concílio do Vaticano, Decr. Ad gentes, 14:
AAS 58 (1966) 963.
42. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 14: AAS 57 (1965) 19:
cf. CIC can. 206.788.
43. Cf. Concílio de Trento, Sess. 5ª, Decretum de
peccato originali, can. 4: DS 1514.
44.
Cf. Cl 1, 12-14.
45.
Cf. CIC can. 867: CCEO can. 868. § 1.
46. Cf. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 11: AAS 57 (1965)
15-16; Ibid., 41: AAS 57 (1965) 47; Id., Const. past. Gaudium et spes,
48: AAS 58 (1966) 1067-1069; CIC can. 774. § 2. 1136.
47. Cf. Act 16, 15. 33; 18, 8; 1 Cor 1, 16.
48. Cf. Sagrada Congregação da Doutrina da Fé,
Instr. Pastoralis actio, 4: AAS 72 (1980) 1139.
49. Cf. Mc 16, 16.
50. Cf. CIC can. 872-874.
51. Cf. II Concílio do Vaticano, Const. Sacrosanctum Concilium, 67: AAS 56
(1964) 118.
52.
Cf. CIC can. 861, § 1; CCEO can. 677, § 1.
53.
Cf. CIC can. 861, § 2.
54.
Cf. 1 Tm 2, 4.
55
Cf. Mc 16, 16.
56.
Cf. Jo 3, 5.
57.
Cf. Mt 28, 20. Cf. Concílio de Trento, Sess. 7°, Decretum de
sacramentis, Canones de sacramento Baptismi, can. 5: DS 1618; II Concílio do
Vaticano, Const. dogm. Lumen
Gentium, 14: AAS 57 (1965) 18: ID., Decr. Ad gentes, 5: AAS 58 (1966) 951-952.
58.
Cf. Mc 16, 16.
59. II Concílio do Vaticano, Const. past. Gaudium et spes. 22: AAS 58 (1966)
1043; cf. In.. Const. dogm. Lumen Gentium, 16: AAS 57 (1965) 20; In. Decr. Ad
gentes, 7: AAS 58 (1966) 955.
60. Cf. Act 2, 38: Jo 3, 5.
61. Cf. Concílio de Florença, Decretum pro Armenis:
DS 1316.
62. Concílio de Trento, Decretum de peccato
originali, can. 5: DS 1515.
63.
Cf. 2 Cor 5, 17.
64.
Cf. Gl 4, 5-7.
65.
Cf. 2 Pe 1, 4.
66.
Cf. 1 Cor 6, 15; 12, 27.
67.
Cf. Rm 8, 17.
68.
Cf. 1 Cor 6, 19.
69.
Cf. 1 Cor 6, 19.
70.
Cf. 2 Cor 5, 15.
71.
Cf. Ef 5, 21: 1 Cor 16, 15-16.
72.
Cf. Jo 13, 12-15.
73.
Cf. Heb 13, 17.
74.
Cf. 1 Ts 5, 12-13.
75. Cf. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 37: AAS 57 (1965)
42-43; CIC can. 208-223: CCEO can 675, § 2.
76. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen
Gentium. 11: AAS 57 (1965) 16.
77. Cf. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 17: AAS 57 (1965) 21;
Id., Decr. Ad gentes. 7: AAS 58 (1966) 956; Ibid., 23: AAS 58 (1966)
974-975.
78. II Concílio do Vaticano, Decr. Unitatis
redintegratio, 3: AAS 57 (1965) 93.
79. II Concílio do Vaticano, Decr. Unitatis
redintegratio, 22: AAS 57 (1965)105.
80. Cf. Rm 8, 29.
81. Cf. Concílio de Trento, Sess. 7ª, Decretum de
sacramentis, Canones de sacramentis in genere, can. 9: DS 1609: Ibid., Canones
de sacramento Baptismi. can. 6: DS 1619.
82. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium,
11:AAS 57 (1965) 16.
83. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen
Gentium, 10: AAS 57 (1965) 15-16.
84. Cf. Santo Agostinho, Epistula 98, 5: CSEL 34,
527 (PL 33, 362).
85. Cf. Ef 1, 13-14; 2 Cor 1, 21-22.
86. Santo Ireneu de Lião, Demonstratio
praedicationis apostolicae, 3: SC 62, 32.
87. Oração Eucarística I ou Cânone Romano: Missale
Romanum, editio typica (Typis Polyglottis Vaticanis 1970), p. 454 [Missal
Romano, Gráfica de Coimbra 1992, 521].
88. Cf. Concílio de Trento, Sess. Decretum de
sacramentis, Canones de sacramentis in genere, can. 9: DS 1609; Ibid., Canones
de sacramento Baptismi. can.11: DS 1624.
89. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen
Gentium, 16: AAS 57 (1965) 20.
90. Cf. Ordo Confirmationis, Praenotanda 1 (Typis
Polyglottis Vaticanas 1973) p. 16 [Celebração da Confirmação, Preliminares 1
(Coimbra, Gráfica de Coimbra – Conferência Episcopal Portuguesa, 1991) p. 21].
91. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen
Gentium, 11: AAS 57 (1965) 15: cf. Ordo Confirmationis, Praenotanda 2 (Typis
Polyglottis Vaticanis 1973) p. 16 [Celebração da Confirmação, Preliminares 2
(Coimbra, Gráfica de Coimbra – Conferência Episcopal Portuguesa, 1991) p. 21].
92.
Cf. Is 11. 2.
93.
Cf. Lc 4, 16-22; Is 61, 1.
94.
Cf. Mt 3, 13-17; Jo 1, 33-34.
95.
Cf. Ez 36, 25-27; Jo 3, 1-2.
96.
Cf. Lc 12, 12; Jo 3, 5-8: 7, 37-39; 16, 7-15; Act 1, 8.
97.
Cf. Jo 20, 22.
98.
Cf. Act 2, 1-4.
99.
Cf. Act 2, 17-18.
100.
Cf. Act 2, 38.
101.
Cf. Act 8, 15-17; 19, 5-6.
102.
Cf. Heb 6, 2.
103.
Paulo VI. Const. ap. Divinae consortium naturae: AAS 63 (1971) 659.
104. Cf. São Cipriano de Cartago, Epistula 73, 21:
CSEL 3/2, 795; (1996), CCL 3C. 556 (PL 3, 1169).
105. Cf. CCEO can. 695, § 1. 696. § 1.
106. Cf. Santo Hipólito de Roma, Traditio
apostolica, 21: ed. B. Botte
(Münster i.W. 1989) p. 50 e 52.
107.
Cf. Dt 11, 14; etc.
108.
Cf. Sl 23, 5: 104, 15.
109.
Cf. Is 1, 6: Lc 10, 34.
110.
Cf. 2 Cor 2, 15.
111.
Cf. Gn 38, 18; Cf . 8, 6.
112.
Cf. Gn 41, 42.
113.
Cf. Dt 32. 34.
114.
Cf. 1 Rs 21, 8.
115.
Cf. Jr 32, 10.
116.
Cf. Is 29, 11.
117.
Cf. Jo 6, 27.
118.
Cf. Ef 1, 13; 4, 30.
119.
Cf. Ap 7, 2-3; 9. 4; Ez 9, 4-6.
120. Pontificale iuxta ritum Syrorum Occidentalium
id est Antiochiae, Pars I, Versio latina (Typis Polyglottis Vaticanis 1941) p.
36-37.
121. Cf. II Concílio do Vaticano, Const. Sacrosanctum Concilium, 71: AAS 56
(1964) 118.
122.
Cf. CIC can. 866.
123. Ordo Confirmationis, 25 (Typis Polyglottis
Vaticanis 1973). p. 26 [Celebração da Confirmação, 25 (Coimbra, Gráfica de
Coimbra — Conferência Episcopal Portuguesa, 1991) p. 33].
124. Paulo VI. Const. Ap. Divinae consortium
naturae: AAS 63 (1971) 657 [Celebração da Confïrmação, Const. ap. sobre o
Sacramento da Confirmação (Coimbra, Gráfica de Coimbra – Conferência Episcopal
Portuguesa. 1991) p. 19].
125. Rituale per le Chiese orientali di rito
bizantino in lingua greca, Pars 1 (Libreria Editrice Vaticana 1954) p. 36.
126 Cf. Santo Hipólito, Traditio apostolica, 21:
ed. B. Botte (Münster i.W.
1989) p. 54.
127. Cf. II Concílio do Vaticano, Const. dogm.
Lumen Gentium, 11: AAS 57 (1965) 15.
128. Cf. Concílio de Florença, Decretum por
Armenis: DS 1319: II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 11: AAS
57 (1965) 15; Ibid., 12: AAS 57 (1965) 16.
129. Santo Ambrósio, De mysteriis, 7, 42: CSEL 73,
106 (PL 16, 402-403).
130. Cf. Concílio de Trento, Decretum de
sacramentis. Canones de
sacramentis in genere, can. 9: DS 1609.
131.Cf. Lc 24, 48-49.
132. São Tomás de Aquino, Summa theologiae 3, q.
72, a. 5. ad 2: Ed. Leon. 12.
130.
133.
Cf. CIC can. 889. § 1.
134.
CIC can. 890.
135.
Cf. CIC can. 891.883. 3.
136.
São Tomás de Aquino, Summa theologiae 3, q. 72. a. 8, ad 2: Ed. Leon.
12. 133.
137. Ordo Confirmationis, Praenotanda 3 (Typis
Polyglottis Vaticanis 1973) p. 16 [Celebração da Confirmação, Preliminares 3
(Coimbra, Gráfica de Coimbra – Conferência Episcopal Portuguesa. 1991) p. 12].
138. Cf. Act 1, 14.
139. Cf. Ordo Confirmationis, Praenotanda 5 (Typis
Polyglottis Vaticanis 1973) p. 17 [Celebração da Confirmação, Preliminares 5
(Coimbra, Gráfica de Coimbra – Conferência Episcopal Portuguesa. 1991) p. 22]:
Ibid., 6: (Typis Polyglottis Vaticanis 1973) p. 17 [(Coimbra, Gráfica de
Coimbra - Conferência Episcopal Portuguesa. 1991) 22]: CIC can 893, § 1-2.
140.
Cf. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 26: AAS 57 (1465) 32.
141.
Cf. CIC can. 883, § 2.
142.
Cf. CIC can. 882.
143.
Cf. CIC. can. 884, § 2.
144.
Cf. CIC can 883, 3.
145. II Concílio do Vaticano, Sacrosactum
concilium, 47: .AAS 56 (1964) 113.
146. Cf. II Concílio do Vaticano, Const. dogm.
Lumen Gentium, 11: AAS 57 (1965) 15.
147. II Concílio do Vaticano, Decr. Presbyterorum
ordinis, 5: AAS 58 (1966) 997.
148. Sagrada Congregação dos Ritos, Instr.
Eucharisticum mysterium, 6: AAS 59 (1967) 545.
149. Santo Ireneu de Lião, Adversus haereses 4, 18,
5: SC 100, 610 (PG 7, 1028).
150.
Cf. 1 Cor 11, 20.
151.
Cf. Ap 19, 9.
152.
Cf. Mt 14, 19; 15, 36; Mc 8, 6.19.
153.
Cf. Mt 26, 26: 1 Cor 11, 24.
154.
Cf. Lc 24, 13-35.
155.
Cf. Act 2, 42.46: 20, 7.11.
156.
Cf. 1 Cor 10, 16-17.
157.
Cf. 1 Cor 11, 17-34.
158.
Cf. Sl 116, 13.17.
159.
Cf. 1 Pe 2, 5. '
160.
Cf. Ml 1, 11.
161.
Cf. 1 Cor 10, 16-17.
162.
Cf. Constitutiones apostolicae 8, 13, 12: SC: 336, 208 (Funk, Didascalia et
Constitutiones Apostolorum 1, 516); Didaké 9,5: SC 248, 178 (Funk, Patres
apostolici 1, 22); Ibid. 10, 6: SC 248. 180 (Funk, Patres apostolici 1, 24).
163. Santo Inácio de Antioquia, Epistula ad
Ephesios 20, 2: SC 10 bis, 76 (Funk 1, 230).
164. Cf. Sl 104, 13-15.
165. Cf. Oração Eucarística 1 ou Cânone Romano, 95:
Missale Romanum, editio typica (Typis Polyglottis Vaticanis 1970). p. 453
[Missal Romano, Gráfica de Coimbra 1992. 521].
166. Cf. Dt 8, 3.
167. Cf. Mt 14, 13-21; 15, 32-39.
168. Cf. Jo 2, 11.
169. Cf. Mc 14, 25.
170. Cf. Jo 13, 1-17.
171. Concílio de Trento, Sess. 22ª, Doctrina de ss.
Missae Sacrificio, c. 1: DS 1740.
172. Cf. Jo 6, 13
173. Cf. Mt 26, 17-29; Mc 14, 12-25; 1 Cor 11,
23-25.
174. II Concílio do Vaticano, Decr. Ad gentes, 1:
AAS 58 (1966) 947.
175. São Justino, Apologia, 1. 67: CA 1. 184-186
(PG 6. 429).
176. São Justino, Apologia, 1. 65: CA 1, 176-180
(PG 6. 428)
177. II Concílio do Vaticano, Const. Sacrosanctum
Concilium, 56: AAS 56 (1964) 115.
178. Cf. III Concílio do Vaticano, Const. dogm. Dei
Verbum, 21: AAS 58 (1966) 827.
179. Cf. Lc 24, 13-35.
180. Cf. 1 Ts 2, 13.
181. Santo Ireneu de Lião, Adversus haereses 4. 18, 4: SC 100, 606 (PG 7, 1027): cf.
Mt 1. 11.
182.
Cf. 1 Cor 16, 1.
183. Cf. 2 Cor 8, 9.
184. São Justino, Apologia, 1. 67, 6: CA 1, 186-188
(PG 6, 429).
185. Cf. Oração Eucarística 1 ou Cânone Romano, 90:
Missale Romarum, editio typica (Typis Polyglottis Vaticanis 1970). p.451
[Missal Romano, Gráfica de Coimbra 1992, 518].
186 São Justino, Apologia, 1, 65: CA 1, 180 (PG 6,
428).
187. São Justino, Apologia, 1, 66, 1-2: CA 1. 180
(PG 6, 428).
188. Cf. Ex 13. 3.
189. Cf. Heb 7, 25-27.
190. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen
Gentium, 3: AAS 57 (1965) 6.
191. Concílio de Trento, Sess. 22ª, Doctrina de ss.
Missae Sacrificio, c. 1: DS 1740.
192. Concílio de Trento, Sess. 22ª, Doctrina de ss.
Missae Sacrificio, c. 2: DS 1743.
193. Ibid.
194. Santo Inácio de Antioquia, Epistula Ad
Smyrnaeos 8, 1: SC 10bis. 138 (Funk 1, 282).
195. II Concílio do Vaticano, Decr. Presbyterorum
ordinis, 2: AAS 58 (1966) 993.
196. Concílio de Trento, Sess. 22ª, Doctrina de ss.
Missae Sacrificio, c. 2: DS 1743.
197. Santo Agostinho, Confissões 9, II, 27: CCL 27,
149 (PL 32, 775): palavras de Santa Mónica, antes de morrer, a Santo Agostinho
e ao seu irmão.
198. São Cirilo de Jerusalém, Catecheses
mystagogicae 5, 9-10: SC 126, 158-160 (PG 30, 1116-1117).
199. Santo Agostinho, De Civitate Dei 10, 6: CSEL
40/1, 456 (PL 41, 284).
200. Cf. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 48: AAS 57 (1965) 53.
201.
Cf. Mt 25, 31-46
202. II Concílio do Vaticano, Const. Sacrosanctum
Concilium, 7: AAS 56 (1964) 100-101.
203. São Tomás de Aquino, Summa theologiae 3, q.
73, a. 3, c: Ed. Leon. 12, 140.
204. Concílio de Trento, Sess. 13ª, Decretum de
s.s. Eucharistia, can. 1: Ds 1651.
205. Paulo VI, Enc. Mysterium fidei: AAS 57 (1965)
764.
206. São João Crisóstomo, De proditione Iudae
homilia 1, 6: PG 49, 380.
207. Santo Ambrósio, De mysteriis 9, 50: CSEL 73,
110 (PL 16, 405).
208. Ibid.. 9, 52: CSEL 73, 112 (PL 16, 407).
209. Concílio de Trento, Sess. 13ª, Decretum de ss.
Eucharista, c. 4: DS 1642.
210. Cf. Concílio de Trento, Sess. 13ª, Decretum de
ss. Eucharista. c. 3: DS 1641.
211. Paulo VI, Enc. Mysterium fidei: AAS 57 (1965)
769.
212. Cf. Gl 2, 20.
213. João Paulo II, Ep. Dominicae Cenae, 3: AAS 72
(1980) 119; cf. Enchiridion Vaticanum 7, 177.
214. Paulo VI, Enc. Mysterium fidei: AAS 57 (1965)
757; cf. São Tomás de Aquino, Summa theologiae, 3. q. 75, a. 1. c: Ed. Leon.
12, 156; São Cirilo de Alexandria, Commentarius in Lucam 22, 19: PG 72, 912.
215. AHMA 50, 589.
216. Santo Ambrósio, De Sacramentis, 5, 7:
CSEL 73, 61 (PL 16, 447).
217 Santo Ambrósio, De Sacramentis, 4, 7: CSEL73.
49 (PL 16. 437).
218. Oração Eucarística I ou Cânone Romano, 96:
Missale Romanum, editio typica (Typis Polyglottis Vaticanas 1970). p.453
[Missal Romano, Gráfica de Coimbra 1992. 521].
219. Cf. Mt 8, 8.
220. Rito da Comunhão. 133: Missale Romanum,
editio typica (Typis Polyglottis Vaticanis 1970), p.474 [Missal Romano. Gráfica
de Coimbra 1992, 546).
221. Liturgia Bizantina. Anáfora de São João
Crisóstomo, Prece antes da Comunhão: F. E. Brightman, Liturgies Eastern and
Western (Oxford 1896) p. 394 (PG 63, 920).
222.
Cf. CIC can. 919.
223.
Cf. CIC can. 916-917: AAS 75 (1983 II), pp. 165-166.
224. Os fiéis, no mesmo dia. só podem receber a ss.
Eucaristia uma segunda vez. Comissão Pontifícia para a Interpretação Autêntica
do Código de Direito Canónico, Responsa ad proposita dubia, 1: AAS 76 (1984)
746.
225. II Concílio do Vaticano, Const. Sacrosanctum
Concilium, 55: AAS 56 (1964) 115.
226. Cf. Decr. Ecclesiarum Orientalium, 15: AAS 57
(1965) 81.
227. Cf. CIC can. 920.
228. Instrução geral do Missal Romano, 240: Missale
Romanum, editio typica (Typis Polyglottis Vaticanis 1970), p.68 [Missal Romano,
Gráfica de Coimbra 1992, 51].
229. Fanqîth. Breviarium iuxta ritum Ecclesiae
Antiochenae Syrorum, v. 1 (Mossul 1886) p. 237 a-b.
230. Cf. II Concílio do Vaticano, Decr.
Presbyterorum ordinis, 5: AAS 58 (1966)997.
231. Cf. I Cor 11, 26.
232. Santo Ambrósio, De Sacramentis, 4. 28: CSEL
73, 57-58 (PL 16, 446).
233. Cf. Concílio de Trento, Sess. 13ª. Decretum de
ss. Eucharista, c. 2: DS 1638.
234. São Fulgêncio de Ruspas, Contra gesta Fabiani
28, 17: CCL 91A, 813-814 (PL 65, 789).
235. Cf. 1 Cor 12, 13.
236. Santo Agostinho, Sermão 272: PL 38, 1247.
237. Cf. Mt 25, 40.
238 São João Crisóstomo, In epistulam I ad
Corinthios, homilia 27. 5: PG 61, 230.
239. Santo Agostinho, In Iohannis evangelium
tractatus 26, 13: CCL 36. 266 (PL 35, 1613): cf. II Concílio do Vaticano,
Const. Sacrosanctum Concilium, 47: AAS 56 (1964) 113.
240. II Concílio do Vaticano, Decr. Unitatis
redintegratio, 15: AAS 57 (1965) 102.
241. II Concílio do Vaticano, Decr, Unitatis
redintegratio, 15: AAS 57 (1965) 102: ef. CIC can.844, § 3.
242. II Concílio do Vaticano, Decr. Unitatis
redintegratio, 22: AAS 57 (1965) 106.
243. II Concílio do Vaticano, Decr. Unitatis
redintegratio, 22: AAS 57 (1965) 106.
244. Cf. CIC can. 844. § 4.
245. Na solenidade do santíssimo corpo e sangue de
Cristo, Antífona do «Magnificat» das Vésperas II: Liturgia Horarum, editio
typica, v. 3 (Typis Polyglottis Vaticanis 1973) p. 502 [Liturgia das Horas. v.
3 (Gráfica de Coimbra 1983) p. 621].
246. Oração Eucarística I ou Cânone Romano. 96:
Missale Romanum, editio typica (Typis Polyglottis Vaticanis 1970), p.453
[Missal Romano. Gráfica de Coimbra 1992, 521].
247. Cf. Lc 22, 18: Mc 14. 25.
248. Didaké 10, 6: SC 248, 180 (Funk, Patres
apostolici 1, 24).
249. Rito de Comunhão, 126 [Embolismo depois do Pai
Nosso]: Missale Romanum, editio typica (Typis Polyglottis Vaticanis 1970),
p.472 [a tradução oficial portuguesa difere um pouco: «enquanto esperamos a
vinda gloriosa de Jesus Cristo nosso Salvador»: Missal Romano, Gráfica de
Coimbra 1992, 5451: cf. Tt 2, 13.
250. Oração Eucarística III, 116: Missale Romanum,
editio typica (Typis Polyglottis Vaticanis 1970), p. 465 [Missal Romano,
Gráfica de Coimbra 1992, 535].
251. Cf. 2 Pe 3, 13.
252. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen
Gentium, 3: AAS 57 (1965) 6.
253. Santo Inácio de Antiquia, Epistula ad
Ephesios, 20, 2: SC l0bis. 76 (Funk 1, 230).
254. Cf. Concílio de Trento, Sess. 13ª, Decretum de
ss. Eucharistae. c. 3: DS
1640; Ibid., can. 1: DS 1651.
255. Paulo VI, Enc. Mysterium fidei: AAS 57 (1965)
771.
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Fonte: Santa
Sé
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