Muito pouco se sabe acerca do “incidente”, o
incêndio que devastou a famosa catedral de Notre-Dame. Não obstante a todo o
evento per si, fica claro que as investigações precisam avançar. A figura da
mais famosa catedral da França em ruinas, bem como as várias demonstrações de
felicidade com o caso, por muçulmanos em todo o mundo, demonstram que há sim, a
necessária e emergente preocupação com aquele que foi de longe um dos maiores
símbolos da cristandade no Ocidente. A mais imponente construção gótica
medieval que um dia fora o maior “bastião” da evolução e prosperidade da
civilização judaico-cristã ocidental, ruiu!
Refletir sobre as ruínas de Notre-Dame deveria
ser quase um “dever ontológico” para os ocidentais, muito embora o “fogo da
inquisição progressista” esteja velozmente lambendo as análises sobre as
possíveis causas do suposto “acidente” que resultou na destruição da catedral
mais famosa do mundo construída há mais de 850 anos, considerada um dos
símbolos da capital francesa desde a sua construção[1].
Conforme noticiado pela imprensa, a causa do
incêndio ainda é desconhecida. Aos montes, chegam informações desencontradas[2]
referente ao trágico evento, o que torna necessária uma investigação séria e
profissional a fim de elucidar o caso. Contudo, imediatamente após o
“incidente” o promotor Rémy Heitz já antecipou a narrativa que comandaria as
“informações” da extrema-imprensa. Ou seja, o procurador de Paris se uniu à sua
equipe de 50 “investigadores” e demais representantes de órgãos públicos para
“sugerir” que o incêndio “está relacionado a obras de restauração que estavam
em curso na catedral”[3].
Nessas horas de “discursos feitos sob medida”,
a lógica também é incinerada: ao mesmo tempo em que o procurador anuncia que a
investigação será longa e complexa, paradoxalmente vaticina que sua equipe está
priorizando a “teoria de um acidente”, pois “nada aponta para um ato
voluntário”[4]. Como se vê, as conclusões do procurador que ensejam prioridade
de sua tese diante de “investigações complexas” continuam sendo puramente de
liame “ideológico”.
A catedral de Notre-Dame não mais representa
a
“nova diversidade” da França
Ao ver o flagelo que se tornou o “point zéro
des routes de France”, o inocuamente palavroso presidente francês Emmanuel
Macron, numa performance teatral, verbalizou:
“A Notre-Dame de Paris é nossa história, nossa
literatura. É o epicentro de nossa vida. Trata-se da catedral de todos os
franceses, mesmo daqueles que nunca vieram aqui”[5].
Macron teria toda razão em seu pronunciamento
garboso se perfilasse o conhecimento histórico e cultural do seu país no tempo
verbal apropriado. Invocar a “França pretérita” não vai funcionar para explicar
o “apagão” do monumento histórico mais visitado da Europa, que recebia cerca de
14 milhões de visitantes anualmente[6]. Aliás, há que se corrigir o lapso de
interpretação quanto à conduta da referida autoridade: o presidente francês não
está interessado em “explicar” nada e por esse motivo reforça a tese de
“acidente” antes mesmo do encerramento das investigações, que por certo,
confirmarão a “versão oficial” da “tragédia” sem “culpados”.
Como bom relativista, Macron quer levar o
mundo a “compreender” e, por conseguinte, “aceitar” o ocaso da civilização
judaico-cristã perfeitamente representado pelo derribar a “ferro e fogo” do
pináculo de Notre-Dame, que já não era há muito tempo o epicentro da vida
francesa como declamado pelo presidente saudosista. O “sinal” notório das “boas
intenções multiculturalistas” de Macron estava na informação do Canal “France
24” no Twitter noticiando a promessa do presidente de reconstruir uma
Notre-Dame que represente a “nova diversidade” da França[7].
Aliás, as autoridades do país sabem que a
“nova diversidade” francesa não tolerava as “demoníacas” gárgulas e quimeras[8]
que encantavam milhões de visitantes, mas eram concebidas como pérfidos
“fantasmas da cristandade infiel” que continuamente deixavam as fachadas da
catedral para atormentar adeptos da “religião da paz” e seus parceiros
ideológicos que defendem o Estado laico sem resquícios da única religião que é
considerada “ameaça” para a humanidade, a saber, o Cristianismo.
Se observarmos a França despojados de “paixões
fleumáticas”, constataremos que a catedral de Notre-Dame como símbolo do
panteão cultural ocidental não mais existe. Como magistralmente salientado pelo
professor da Universidade de Paris Guy
Millière no exímio artigo “O incêndio de Notre Dame e a Destruição da Europa Cristã”:
“A
catedral sobreviveu à turbulência da Idade Média, o Reino do Terror da
Revolução Francesa, duas guerras mundiais e a ocupação nazista de Paris. Ela
não sobreviveu ao que a França está se tornando no século XXI”.
Assistimos o findar de um “mito” por conta
dessa “nova diversidade” celebrada por franceses que abandonaram a História
recepcionando a “antropologia do suicídio”.
Nesse mister, vale promover análise do
eclipsar do simbologismo quase milenar da catedral antes do “incêndio
misterioso”. O que teria sido mais danoso para tudo o que representava
Notre-Dame, do que as sérias avarias que o edifício sofreu durante a Revolução
Francesa ao ponto de ocasionar profunda reforma em meados do século XIX? Pelo
visto, a única reforma que interessa aos pensadores globalistas é a devastação
da civilização judaico-cristã ocidental, seus símbolos e seus avanços em mais
de 2000 anos de história.
Está em marcha na “França macroniana” a
erradicação de todos os estamentos que um dia nortearam a civilização
ocidental, seu glamour e o conhecimento daquela que um dia esteve na vanguarda
do pensamento ocidental – a França. A cidade luz capitulou ao globalismo, assim
como capitulou ao nazismo e colaboracionismo de Vichy, na II Guerra Mundial.
Diante dessa constatação, não é mera coincidência a relação do nazismo com o islamismo durante a última grande guerra, no seu avanço na França ocupada.
As
“chamas inflamantes” de ódio contra os cristãos estão acesas na Europa
Hoje, o
simbolismo da Catedral é outro: tornou-se o mais notável exemplo do descaso dos
cristãos para com a destruição dos pilares icônicos do Cristianismo. Em todo o
mundo, há centenas de relatos de ataques de toda sorte e intensidade,
resultando, inclusive, em milhares de mortos. Não, não é “estória de
carochinha”, é real. A civilização judaico-cristã ocidental está sob intenso e
incessante ataque. E o establishment globalista faz “cara de paisagem”. É
vergonhosa a leniência da ONU, do Vaticano, e do mundo cristão. Salvo algumas
poucas denominações evangélicas e algumas instituições católicas, o silêncio é
ensurdecedor!
A extrema-imprensa, por sua vez, “lança na
fogueira da intolerância” todo aquele que se atreve a suspeitar de ação
jihadista por trás de mais um evento destrutivo contra a igreja. As incontáveis
manifestações de êxtase de muçulmanos nas redes comemorando efusivamente a
destruição do “prédio pagão” não foram relatadas, uma vez que o “perigo” a ser
evidenciado vem sempre dos supostos “discursos de ódio” da chamada”
extrema-direita” ao discorrer sobre a jihad contra o “Ocidente infiel”. Ainda
assim, todo o histórico de atentados terroristas islâmicos evoca essa cautela e
cuidado. Não seria absurdo se o ocorrido fosse realmente um novo atentado terrorista
islâmico ao solo francês. Há realmente motivo para haver essa preocupação.
Não é nenhuma novidade que há no mundo
muçulmano o desejo claro e explícito na expansão do Islã no intuito de criar um
Califado Global. Desde a década de 70, vemos esse projeto em andamento na
França. É nojento contemplar a leniência do país, um Estado que já foi sinônimo
de liberdade e intelectualidade, de civilização e glamour, sucumbe ao projeto
globalista islâmico. A França está fadada à extinção. Seus símbolos, cultura, glamour
– tudo está ruindo com o expansionismo avassalador do Islã na sociedade mundial
e em especial na francesa. Atualmente, vemos com límpido espanto e inominável
terror o fim de um período e início da barbárie – o Islã está se consolidando e
muitos no Ocidente fazem de conta que é brincadeira.
O escritor Raymond Ibrahim publicou no
Gatostene Institute seu artigo magistral justamente um dia antes do incêndio na
catedral. Sob o título “Igrejas europeias: vandalizadas, defecadas e
incendiadas todos os dias”[9], foram explicitados dados alarmantes do nível
aterrador de ataques contra as igrejas, salientando o “costume” das autoridades
europeias ofuscarem a “identidade dos vândalos”, para proteger sobretudo os
imigrantes muçulmanos.
Afirma Raymond:
Na França, duas igrejas são profanadas todos
os dias em média. Segundo o PI-News, um site de notícias alemão, 1.063 ataques
a igrejas cristãs ou símbolos (crucifixos, ícones, estátuas) foram registrados
na França em 2018. Isso representa um aumento de 17% em relação ao ano anterior
(2017), quando 878 ataques foram registrados – o que significa que tais ataques
estão indo apenas de mal a pior.
Se as suspeitas de um atentado terrorista
contra Notre-Dame e tantas outras igrejas francesas são infundadas, o que dizer
do seguinte relato da mídia alemã?
“Cruzes são quebradas, altares quebrados,
Bíblias incendiadas, fontes batismais viradas e as portas da igreja manchadas
de expressões islâmicas como ‘Allahu Akbar'”.
Seria “islamofóbica” a suspeita de jihad
contra a catedral mais famosa do mundo?
O renomado escritor Robert Spencer,
especialista em Islã, autor de dezoito livros[10] – incluindo dois Bests
Sellers listados pelo The New York Times – relata que o mosteiro de Saint Jean
des Blames, em Aveyron, foi saqueado por muçulmanos, salientando que o jornal
Le Figaro ao noticiar sobre alguns dos incidentes contra templos religiosos,
indagou: “quem ouviu falar do saque do mosteiro de Saint Jean des Balmes, em
Aveyron”? Além disso, Spencer apresenta reportagens afirmando que foi criminoso
o incêndio contra a igreja de St. Sulpice, em Paris – onde ocorreram cenas do
filme “O Código de Da Vinci”- e acerca
da igreja de Notre-Dame des Enfants, em Nimes, saqueada e vandalizada com
excrementos humanos para desenhar uma cruz na parede, esclarecendo que esses e
outros tantos ataques às igrejas francesas receberam cobertura mínima da mídia,
isso quando houve alguma notícia sem alarde[11].
De tantos informes advindos do especialista
atacado pelo jornal Folha de São Paulo[12], dois merecem atenção especial por
fundamentarem a razoabilidade de suspeitas que não devem ser descartadas nas
investigações: o principal arquiteto de monumentos históricos responsável pela restauração da torre de Notre-Dame, Philippe Villeneuve, afirma
que o trabalho de restauração ainda não havia começado, apenas os andaimes
estavam sendo montados, de maneira que não haviam trabalhadores na catedral e
nenhuma fonte de calor perto da estrutura de madeira. Outrossim, em setembro de
2016, foi efetivada a prisão de um muçulmano depois que seu carro foi
acondicionado com explosivos do lado de fora da catedral de Notre-Dame, sendo
que alguns dias depois, mais três muçulmanos foram presos em virtude da polícia
descobrir um plano de explodir a catedral. Logo,torna-se óbvio que exista
“interesse” de promover atentado terrorista.
No começo do mês, Robert Spencer havia
denunciado a vandalização da Basílica de Saint-Denis instalada no subúrbio de
Paris há mais de 800 anos. O local tem forte presença de imigrantes[13]. Porém,
uma vez silenciando as ameaças diversas de muçulmanos, a imprensa impede que a
opinião pública tenha noção da gravidade do problema. Saber que o
vice-presidente da filial nacional da União Nacional de Estudantes de Lille tuitou
em dezembro de 2017, que “todos os brancos” por serem “raça sub-humana”
deveriam ser mortos, ajudaria os franceses a compreenderem a real “amplitude
genocida” de sua manifestação nas redes afirmando que “não dá a mínima para
Notre-Dame e para a história da França”[14].
Os milhares de muçulmanos que exultaram pela
ruína da catedral não foram alvos de críticas da grande mídia, que agiu como se
eles não existissem. Afinal de contas, a sharia[15] já comanda “mentes e redações”. Assim, a sede
de “inquisição às avessas” contra os cristãos toma forma sem despertar reações
defensivas, visto que é um “sacrilégio” cogitar uma nova “Cruzada” no momento
em que milhares de cristãos são mortos todos os anos e outros milhões são
submetidos forçosamente à sharia. Preocupação com as ações sanguinárias dos
seguidores da pretensa “religião da paz” é coisa de “extremista”!
A fogueira da “inquisição moderna”
queima
templos, corpos e mentes
Em que pese a consciência cristã esteja
“resistente” ao reconhecimento do conflito civilizacional proposto pela “espada
de Allah” contra os infiéis cegos pelo decadente “multiculturalismo
permissivo”, urge destacar: tudo que conhecemos como avanço civilizatório, está
sob risco, não apenas na França, Reino Unido, Alemanha, Suécia, Dinamarca, EUA,
em todo o mundo! Vemos o avanço assolador de uma ideologia político-religiosa,
teocrática por excelência, historicamente sanguinária, perversa em sua
compleição e totalitária em tudo o que faz.
Na moderna França, o fogo consumiu parte da
catedral de tantas “histórias” de um povo que já se perdeu na história obscura
do expansionismo islâmico. Dessa forma, vale lembrar que na Nigéria milhares de
cristãos são queimados vivos dentro de suas casas e igrejas sem alarmar a
imprensa, redes e humanistas[16]. O “tribunal do santo ofício da inquisição
islâmica” reina absoluto nos países muçulmanos impondo “piedosas bulas” em
territórios nos quais os cristãos são minorias, tendo o “descaso midiático”
como “fiel escudeiro”. Daí, percebe-se que o “silêncio” que impera no tocante
ao genocídio de cristãos africanos é “irmão siamês” da “narrativa
desinformativa” sobre a tragédia de Notre-Dame.
Há um acontecimento que representa
perfeitamente a submissão da cristandade ao terror: no Canadá, Eva Torres,
ex-candidata do partido socialista Québec Solidaire atribuiu à “ira de Allah” –
devido proibição da misógina burca na França – o fogo na catedral. A
repercussão negativa das suas sinceras “palavras de fé” fizeram com que
recorresse à velha taqiyya[17], retirando o comentário que foi justificado como
uma “piada” e recorrendo de imediato à “vitimização”, propagando que estaria
recebendo “discursos de ódio” e “ameaças reais”. E não é que deu certo a
estratégia? A mídia apresentou o discurso de ódio baseado no livro sagrado do
Islã como uma inocente “piada de mal gosto”, isto porque, no Ocidente
pós-cristão a caminho da “fogueira inquisitória”, Allah sempre tem razão!
Enfim, chega de negligência com a verdade –
sem rodeios, sem meias palavras e com o conhecimento cristalino de que Islã é
sim um risco real a todo o modus vivendi judaico-cristão ocidental. Quer
queiram ou não, esse fenômeno ideológico e político que está acontecendo às
nossas vistas, sem cerimônias e sem máscara, precisa ser denunciado e
combatido, como diz a premissa genuinamente cristã: “Quem pensa estar em pé,
cuide para que não caia!”
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[7] https://www.facebook.com/LeiIslamicaEmAcao/photos/a.725748914118143/3210279622331714/?type=3&theater
[15] Lei islâmica
[17] Permissão para o muçulmano mentir se essa
mentira ajudar a propagação do Islã e da sharia (lei islâmica) – http://infielatento.blogspot.com/2014/11/taquia-taqiyya-no-alcorao-e-Sharia.html
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Por: Andréa Fernandes, Jornalista, advogada, internacionalista e
Presidente da ONG Ecoando a Voz dos Mártires./ Gil Carlos Montarroyos,
Internacionalista e historiador com estudos voltados ao terrorismo islâmico.
Imagem: Infowars
Fonte: Ecoando a Voz dos Mártires
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