Há uma semana, uma
Universidade da Flórida, nos Estados Unidos, suspendeu um estudante cristão por
confrontar uma professora muçulmana que considerou a crucificação de Cristo
“falsa” e assegurou que os apóstolos não acreditavam na sua divindade.
Marshall Polston,
estudante de 20 anos do Rollins College, foi suspenso em 24 de março, a pedido
da professora de humanidades muçulmana, Areeje Zufari.
“Foi muito
desagradável e estranho. Viajei pelo Oriente Médio, dei Conferências na
Universidade de Salahaddin e submergi na cultura muçulmana durante muitos anos.
Honestamente, isso me lembrou de alguns dos grupos mais radicais que eu
pesquisei no exterior”, disse Polston ao Central Florida Post.
Depois de
trocar ideias com Zufari durante a aula, o aluno confirmou que a professora
colocou uma nota baixa em um trabalho importante e se recusou a explicar o
motivo.
“Eu estava
chateado. Eu nunca recebi uma nota menor que A. Eu estava realmente interessado
em descobrir como melhorar ou pelo menos entender a nota”, disse Polston.
Entretanto,
não demorou muito para que a professora apresentasse um queixa de Polston ao
“decano de segurança” da universidade e cancelou a aula depois de assegurar que
o estudante a deixou “insegura”.
Estudante muçulmano
propôs decapitar homossexuais e a universidade não mexe
Em seguida,
quando a aula foi retomada, Zufari centrou a aula na aplicação da lei da sharia
(muçulmana).
Polston
assegurou ao meio de comunicação College Fix que um estudante muçulmano fez
comentários “arrepiantes”, disse que os gays e adúlteros deveriam ser
decapitados de acordo com a lei muçulmana.
“Falei com
a professora sobre a gravidade do comentário da decapitação feita pelo aluno. A
declaração do estudante muçulmano causou medo em alguns alunos, tanto que isso
foi relatado ao FBI”, explicou.
Vários
estudantes, tanto de origem islâmica como cristã, pensaram que a professora
deveria ter denunciado o incidente, mas não foram ouvidos.
“A situação
era surreal. Já tivemos muitos ataques em Orlando e como um viajante ávido,
percebi que este era o exemplo perfeito de quando ‘ver algo, devo dizer algo’”,
afirmou Polston.
Além disso,
o estudante assegurou que a universidade afirmava que não recebeu um relatório
sobre o que o aluno muçulmano disse, pelo contrário, estavam mais preocupados
pelo perigo que ele representava e causava ao campus.
“Que
perigo? Uma diferença de opinião em uma sala de aula da universidade não é nada
fora do comum e certamente não é perigoso. A má classificação era chata, mas
literalmente se recusavam a reconhecer os perigos representados por uma pessoa
que defendia cortar partes do corpo no campus”, disse Polston ao Central
Florida Post.
No dia 24
de março, Rollins College escreveu a Polston para informá-lo que havia sido
suspenso, alegando que suas ações constituíram “uma ameaça de perturbação nas
operações da universidade e comprometem a segurança e o bem-estar dos membros
da comunidade e de si mesmo”.
A carta não
indica exatamente o que Polston fez para se tornar uma preocupação ou as regras
que quebrou. No entanto, proíbe-o explicitamente de pisar no campus durante a
suspensão, entrar em contato Zufari ou conversar com outros alunos sobre a
situação.
Zufari
afirma que Polston apareceu no lado de fora da sua sala de aula na última
quinta-feira. Ela enviou um relatório policial ao Departamento de Polícia de
Winter Park alegando que Polston violou a ordem de afastamento e que está
perseguindo-a.
Entretanto,
Polston proporcionou ao Central Florida Post informação de vigilância e um
recibo para demostrar que não estava perto da escola no momento que Zufari
afirma.
Os meios de
comunicação The Blaze, College Fix e Central Florida Post se dirigiram ao
diretor de relações públicas da universidade para buscar a sua defesa, mas não
foram atendidos.
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ACI Digital
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