Na noite de sexta-feira, 13 de novembro, cerca de
três horas após os ataques que ceifaram a vida de dezenas de pessoas na capital
francesa, o grupo terrorista Estado Islâmico reivindicou a autoria do massacre
e ameaçou fazer o mesmo em Washington, nos Estados Unidos, em Roma, na Itália e
em Londres, no Reino Unido.
Os terroristas comemoraram na internet usando uma
hashtag em árabe que traduzida significa 'Paris em Chamas'. Além de comemorar,
o grupo avisa que os ataques foram uma 'lição' aos franceses. Nessa semana,
caças do exército francês destruíram uma base de petróleo dominada pelo EI na
Síria. Acredita-se que a 'lição' tenha relação com esse ocorrido e que tenha
servido de represália.
Assim que o massacre começou, o presidente da França
se encontrava no estádio de futebol da capital para acompanhar a partida
amistosa entre a seleção da França e da Alemanha. Com as primeiras explosões o
presidente foi retirado do local às presas. Imediatamente, ele mandou fechar
todas as fronteiras da França, decretou estado de urgência e colocou o exército
francês nas ruas.
Até o momento, sabe-se que mais de cem pessoas
foram cruelmente executadas pelos terroristas. Mais centenas de outras pessoas
estão feridas. Dentre os feridos encontram-se dois brasileiros, uma estudante
que segundo a cônsul brasileira passa bem e um arquiteto que levou três tiros
nas costas e que passa por uma cirurgia nessa madrugada. Seu estado é delicado
e grave.
Muitos moradores oferecem suas casas para acolher
as pessoas que estão desamparadas nas ruas. Motoristas de algumas linhas de
ônibus se arriscam em desvios para atender as pessoas nas ruas e as vitimas.
Esse é o maior massacre sofrido pelo país nos últimos anos desde a grande
guerra mundial.
Autoridades mundiais já se pronunciaram e sugeriram
juntar forças para acabar com o Estado Islâmico. François Fillon, ex primeiro
ministro disse que não tem dúvidas que 'a guerra está entre nós' e determinou
que o país resistirá e que combaterão o EI juntos.
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Blastingnews
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