Eu, que por muitos
anos frequentei igrejas evangélicas de diversas denominações, e por muito tempo
fui enganado e explorado pelos seus pastores, dedico este testemunho a todos
aqueles que se declaram "ex-católicos", sem nunca terem sido
católicos realmente, mas sobem aos púlpitos protestantes-evangélicos, que eles,
por pura ignorância, chamam de "altar", para induzirem ao erro seus
irmãos mais ingênuos (se não há sacrifício não é altar: só existe Altar na
Igreja Católica).
Não creio que um dia tenham sido católicos os que depõem seus falsos testemunhos dizendo que encontraram a salvação em alguma igreja evangélica, porque os verdadeiros católicos já encontraram Jesus e a Salvação na Igreja que Ele mesmo nos deu, e não podem abandonar a Comunhão com Deus, seu Criador e Salvador, a não ser que nunca tenham comungado verdadeiramente com o Senhor Jesus Cristo.
Enumero abaixo as 32 principais razões porque deixei o protestantismo e retornei à primeira e única Igreja de Jesus Cristo. Espero sinceramente, com isto, poder salvar alguma alma do erro e da perdição eterna.
1.
Princípio "Só a Bíblia" (Sola Scriptura)
Nada mais falso do que esse princípio. Os cristãos do primeiro século não dispunham da Bíblia. E nem os cristãos dos séculos seguintes (a canonização dos livros da Bíblia ocorreu somente no século IV). Na verdade, os cristãos só puderam contar com a Bíblia para consulta, como hoje, muitos anos depois da invenção da Imprensa, que só aconteceu no ano de 1455. Então, será que o Senhor Jesus esperaria quinze séculos para revelar a sua verdadeira doutrina ao mundo? Se assim fosse, Ele teria mentido, pois disse antes de partir para o martírio que estaria com a sua Igreja até o fim do mundo (conf. Mt 28,19-20).
Além disso, para que a Bíblia fosse a única fonte da Revelação, seria no mínimo necessário que ela mesma se proclamasse assim; e este não é o caso, pelo contrário. A Bíblia diz que a Igreja é a coluna e o sustentáculo da verdade (1Tm 3,15), e não as Escrituras sozinhas. Nelas, Jesus Cristo diz ainda: "Vocês examinam as Escrituras buscando nelas a vida eterna. Pois elas testemunham de Mim, e vocês não querem vir a Mim, para que tenham a Vida!" (Jo 5,39-40). Eles examinavam as Escrituras, mas isso não bastava! Aí está o Senhor, dizendo claramente que não bastam as Escrituras para se chegar a Ele!
Sim, a Bíblia diz que as Escrituras são úteis para instruir, mas nunca diz, em versículo algum, diz queexclusivamente as Escrituras instruem, e menos ainda que somente as Escrituras valem como regra de fé. O Sola scriptura é uma invenção humana sem nenhum fundamento. E a Bíblia também diz que devemos guardar a Tradição (conf. 2Ts 2,15 e 2Ts 3,6 e outros). Porque rejeitar essas passagens? Só para contrariar os católicos? Ao rejeitar a Tradição, os chamados evangélicos contrariam a Bíblia.
2. Princípio "Só a fé salva" (Sola Fide)
A Bíblia ensina que a fé sem obras é morta, na Epístola de Tiago (2,14-26). A mesma Bíblia também ensina que o cristão deve perseverar até o fim para ser salvo (Mt 24,13), e acrescenta que seremos julgados, todos, por nossas ações boas ou más. São muitas as passagens que falam do grande Julgamento futuro e, sendo assim, é um ensinamento falso que alguém já esteja salvo só porque "aceitou Jesus". Não basta ir à frente de uma assembleia e dizer: "aceito Jesus como meu Senhor e Salvador" para ganhar o Céu. Não, não. É preciso muito mais do que isso. Conversão não é da boca para fora. É preciso que cada um tome a sua cruz e siga o Senhor, que, aliás, nunca prometeu prosperidade para quem o seguisse.
Portanto, é totalmente mentirosa a afirmação de que basta ter fé para ser salvo. Ora, os demônios também creem, tremem (Tg 2,19).
3. Lutero
Foi Martinho Lutero quem começou com as igrejas protestantes, que deram origem às ditas igrejas evangélicas de hoje. Logo, direta ou indiretamente, Lutero é o fundador de todas as igrejas evangélicas que existem hoje. Sendo assim, por que não são todos luteranos? Se todos eles seguem os mesmos princípios “Só a Bíblia” e “Só a Fé”? Por que será que a cada dia surge uma nova interpretação, um novo jeito de entender, uma nova "igreja"? Na verdade, se fossem todos luteranos, a situação estaria bem menos pior.
Por outro lado, se os evangélicos reconhecem que Lutero é um homem falível, como é possível que eles tenham tanta certeza de que os princípios que esse homem inventou sejam dignos de confiança absoluta? Mais dignos de confiança do que aquilo que ensina a única Igreja que tem 2000 anos de História e foi fundada diretamente por Jesus Cristo?
O próprio Lutero contestou o Papa e decretou que não se deve confiar num sacerdote. Mas acontece que ele mesmo era um ex-sacerdote católico! Então, se ele mesmo se descarta, como pessoa não confiável, quem pode ser tolo o suficiente para dar crédito ao que ele disse ou escreveu?
4. Subjetivismo religioso – I
Uma denominação evangélica não é igual a outra em matéria de fé. Isso é um fato inquestionável:
• Umas batizam crianças, outras não;
• Umas admitem o divórcio, outras o repudiam;
• Umas aceitam mulheres como "pastoras", outras não;
• Umas praticam a "santa ceia", outras não;
• Umas ensinam que devemos guardar o sábado, outras não;
• Algumas ensinam a teologia da prosperidade, para outras isso é heresia, etc...
Por aí vai. Tem "bispo evangélico" que defende até o aborto, só porque a Igreja Católica é contra! É comum ouvimos frases como estas: “Nesta 'igreja' está a verdade”, ou “Deus levantou este ministério" ou ainda "A tua vitória está aqui”... Mais comum ainda é os pastores dizerem que as igrejas deles são "ungidas". Ora, se todas essas igrejas ditas evangélicas são tão diferentes entre si, e a Verdade é uma só, como é possível um evangélico ter certeza que está no caminho certo, ou que o seu pastor está pregando a verdade, se existem tantos outros pastores (que também dizem seguir a Bíblia e afirmam que são 'ungidos') que discordam dele?
5. Subjetivismo religioso – II
Cada "crente" pode interpretar a Bíblia do jeito que quiser, segundo a tese protestante de Lutero. Mas todos nós sabemos que um "crente" não concorda com o outro em todas as coisas. Muitas vezes divergem entre si mais do que convergem, porque cada qual interpreta a Bíblia do seu jeito, e nem poderia ser diferente. Então, como é possível um evangélico ter a certeza de que está certo na sua interpretação? E por quê, meu Deus, por quê apenas a interpretação da Igreja Católica é que está completamente errada, em tudo?
Essa é a mais cruel de todas as incoerências das igrejas ditas evangélicas: praticamente todas elas se reservam de criticar outras denominações evangélicas, mas são unânimes em criticar a Igreja Católica! O mais incrível é não perceberem que, agindo assim, estão cumprindo as profecias bíblicas do próprio Senhor Jesus Cristo: "Sereis odiados de todos por causa do meu Nome" (Lc 21,17); "Bem aventurados sereis quando, mentindo, disserem toda espécie de mal contra vós, por amor ao meu Nome." (Mt 5,11-12).
Os pastores se ajoelham e se prostram diante de réplicas da Arca da Antiga Aliança, mas eles não chamam esses pastores de "idólatras". Só os católicos são chamados assim. Eles idolatram lencinhos molhados no suor do falso profeta Valdemiro, mas eles não acham que isso é idolatria. Em algumas denominações, acontece a distribuição de sabonetinhos para espantar "olho gordo", vidrinhos de "óleo ungido", "rosas consagradas", etc... Mas nada disso, para eles, é idolatria. Somente os católicos é que são idólatras. Todos pensam assim porque todos sofreram a mesma lavagem cerebral, que é muito difícil de reverter.
6. Subjetivismo religioso – III
A interpretação pessoal da Bíblia por cada "crente" e por cada pastor afronta claramente a Bíblia. De acordo com a santa Palavra de Deus, interpretação alguma é de caráter individual. Nem a Bíblia foi escrita de modo particular e nem, consequentemente, deve ser interpretada de modo particular ou individual (2Pd 1,20).
Examinar a Bíblia não é o mesmo que interpretá-la. Do mesmo modo, eu posso examinar uma pessoa e lhe informar que encontrei uma mancha na sua pele. Mas o diagnóstico daquela mancha deve ser feito pelo médico, e não por mim, que sou leigo. Para isso, os sucessores dos Apóstolos receberam autoridade. Cada bispo católico, cada padre, foi ordenado por um outro, que veio antes dele, que foi ordenado por um outro, que veio antes, e assim sucessivamente, até chegarmos aos Apóstolos, a São Pedro e, por fim, a Nosso Senhor Jesus Cristo.
Esta é a autoridade que somente a Igreja
Católica Apostólica Romana possui, porque recebeu diretamente do Filho de Deus.
E mesmo que os homens pequem e cometam erros, às vezes graves, a Igreja se
mantém sempre santa e confiável em seus ensinamentos.
7. "A igreja não importa" ou "igreja não salva"...
Todo "crente" diz em alto e bom som: “placa de igreja não salva ninguém”. Ora, se igreja não salva ninguém e cada um pode interpretar a Bíblia pessoalmente, então para que frequentar alguma denominação?
Quando ocorre algum escândalo envolvendo algum pastor, o "crente" também diz: “Olha para Jesus e não para o pregador”. Mas se o pregador não dá exemplo em sua vida pessoal, e a doutrina evangélica depende da interpretação pessoal da Bíblia, o risco de ele interpretar e ensinar errado é altíssimo, para dizer o mínimo. E se esse pastor ensina tolices e princípios contrários ao verdadeiro cristianismo, por que eu deveria ouvir o que ele diz?
Não é possível "olhar para Jesus"
assim. Pelo contrário, isso só vai me levar a olhar na direção contrária! Isso
só vai colocar em risco a minha alma!
Se cada "crente" pode interpretar pessoalmente a Bíblia, se "igreja" não salva ninguém e o pastor não é confiável, porque ele é só um homem falível, – como os próprios evangélicos dizem, – então por que eles continuam dando tanto crédito aos pregadores?
Já o mesmo princípio não se aplica à Igreja Católica, porque um padre, mesmo pecador, precisa pregar de acordo com a doutrina da Igreja Católica, que é imutável, e não na sua interpretação pessoal que ele faz do Livro Sagrado. Esta é a diferença que faz toda a diferença.
8. Evangelização
Se cada um pode interpretar a Bíblia a partir da sua leitura pessoal, – leitura que contaria com algo como uma assistência automática e pessoal do Espírito Santo, como se bastasse ler que o Santo Espírito automaticamente nos iluminasse – por que ao invés de pregar não se imprimem Bíblias e se distribuem à população? Ora, se basta ter fé para ser salvo e se cada um pode ser o seu próprio intérprete da Bíblia, para que servem as denominações, os cultos, os pastores, as pregações, os livros, CDs e DVDs? Ao invés dos milhões em dízimos e ofertas, que sustentam toda uma grande estrutura, que é desnecessária, por que não reunir esses recursos e construir gráficas e mais gráficas e a compra de muito papel para a impressão de Bíblias, Bíblias e mais Bíblias, e distribuí-las para todos aqueles que não conhecem Jesus?
Eu digo porquê: porque os pastores fazem questão de se encarregar da tarefa de interpretar a Bíblia para os ignorantes e ingênuos que os seguem. E essa interpretação deturpada, que não tem nada a ver com a Mensagem original dos Evangelhos, lhes serve de sustento. Os evangélicos pensam que entendem a Bíblia, mas na verdade tudo o que eles conhecem é a interpretação pessoal deste ou daquele "pastor". Os pastores, com suas milhares de "igrejas", querem ser como pedágios no Caminho que é Jesus.
9. Interpretação bíblica
Agora, se cada um pode interpretar a Bíblia e se todas as interpretações estão corretas, mesmo que sejam todas diferentes entre si, então por que só a interpretação católica está errada? A Bíblia só pode ser interpretada se a pessoa está sob o rótulo de "evangélico"? Ora, mas nesse caso, o que salva não é a fé, é o rótulo! E se for assim, ao contrário do que eles afirmam, a placa da igreja ou o rótulo de "evangélico" é que salva.
Pela visão protestante, milhares e milhares de denominações estão corretas nas suas interpretações bíblicas, mesmo que sejam contraditórias entre si. Todas elas estão certas e apenas uma está errada, a da Igreja Católica. Justamente a Igreja que todos sabemos que foi a primeira a existir é que (para eles) não conta com a assistência do Espírito Santo. Nesse caso, Jesus teria mentido quando disse que os portais do inferno não prevaleceriam contra a Igreja (Mt 16,18) pois o inferno teria triunfado contra a primeira Igreja, e também quando disse que estaria com a sua Igreja até o fim do mundo: Ele só se faria presente nas comunidades que carregam o rótulo "evangélica".
10. O Pai-Nosso
A oração é bíblica. Foi ensinada diretamente pelo Senhor Jesus. Mesmo assim, o evangélico a repudia. Por quê? Para não parecer católico. O "crente" jura defender a Bíblia, mas é o primeiro a não obedecê-la. Ele decidiu que não irá recitar o Pai-Nosso e fim de papo. E pior, quem o faz está errado, ainda que esteja obedecendo à Bíblia. O crente se acha melhor do que Jesus, mais cristão do que o próprio Cristo. Jesus fez a oração do Pai-Nosso, e disse que deveríamos rezar assim, mas o "evangélico" não tem que fazê-la.
11)
Maria
Isabel, que ficou cheia do Espírito Santo com a visita de Maria, chamou-a de "mãe do meu Senhor". O crente a chama de "mulher como outra qualquer". Isabel recebeu o Espírito S com a chegada de Maria, grávida de Jesus Cristo, Deus Todo-Poderoso. O "evangélico" fica cheio de ira quando se menciona o nome de Maria. João Batista estremece no ventre de Isabel ao ouvir a voz de Maria. O crente se enfurece quando ouve o nome Maria. A Bíblia diz que Maria será chamada de bem aventurada por toda as gerações. O crente a chama de mulher pecadora como qualquer outra.
O protestante rasga os Textos Sagrados. E jura defender a Bíblia. Seguem o que querem e desprezam o que não lhes interessa.
12) Confissão
A Bíblia é clara: aos Apóstolos foi dado o poder de reter e perdoar pecados (Lucas 20, 21-23). Como é possível reter ou perdoar se alguém não lhes confessa? Desnecessário falar mais a respeito.
13)
Fundação de novas "igrejas"
A
Bíblia não faz qualquer referência à milhares de “igrejas” diferentes e
separadas, mundo afora. Mas para fundarem suas denominações, os
"evangélicos" não fazem questão da tal da base bíblica de que tanto
falam. A Bíblia diz que devemos ser um só corpo. Eles fazem o contrário.
Dividem-se, subdividem-se, de novo e de novo. Se uma igreja não está agradando,
procuram outra mais ao seu gosto, e os mais espertos fundam as suas próprias
igrejas, do jeito que acham mais certo (ou do jeito que dá mais lucro, em
muitos casos), segundo sua própria interpretação da Bíblia. E todos dizem que
estão sendo guiados por Deus. Existe um Deus ou muitos deuses? Se é um só Deus,
como tantas igrejas podem ensinar coisas diferentes, e todas estão certas,
menos a católica?
Eles
fragmentam o Corpo e pulverizam a mensagem do Evangelho. Fazem o contrário do
que o Senhor nos ordenou. Basta um crente discordar do outro, - e isso é a
coisa mais fácil de acontecer, - que já surge uma nova denominação. Seus
líderes podem ter “visões” para fundarem novas denominações. Somente as
revelações católicas aprovadas pela Santa Igreja é que são refutadas.
O
"crente" acredita no que deseja. E rejeita tudo que é católico.
Sempre dois pesos e duas medidas. O pastor falou que teve uma visão e todo
mundo engole. Nessa hora o “biblicamente” ou “a Palavra de Deus” não tem
qualquer importância.
14)
Julgamento dos homens
Embora
Jesus Cristo nos ensine, - e insista muito nisso, - que não devemos julgar as
pessoas, o que o "evangélico" mais faz é julgar os erros das pessoas
católicas, especialmente quando dizem respeito aos sacerdotes. Mais uma vez a
Bíblia é desprezada. E fazem pior: ao mesmo tempo em que são implacáveis com os
católicos, são tolerantes com as outras "igrejas evangélicas". São
muito, muito tolerantes para com os falsos profetas que se apoderam dos títulos
de "bispo" e "pastor". Para falar desses verdadeiros
picaretas, as expressões mais usadas são: “Não toca no ungido do Senhor”; “Ai
de quem toca no santo do senhor”; “Não podemos julgar”; “Deixa que ele está
fazendo a obra de Deus"... Como sempre, dois pesos e duas medidas.
15)
A Doutrina da Trindade
Como
disse no primeiro item, a maior falácia de todas é acreditar que só o que está
escrito na Bíblia é que vale, por isso mesmo é que insisto em demonstrar a
demonstrar a incoerência entre o que os "evangélicos" pregam e o que
ensina a Bíblia. A Doutrina da Trindade, por exemplo, não está explícita na
Bíblia. Mesmo assim, a grande maioria dos "evangélicos" a confessa.
Só não sabem explicar o motivo. Se não é está dito clara e explicitamente na
Bíblia deveria ser rejeitada por eles. E por que a maioria professa tal
doutrina? Porque os Concílios Católicos assim definiram, e Lutero os acatou.
É
sempre assim. Alguns "evangélicos", em alguns momentos, seguem
Lutero, e outros, em alguns momentos, o rejeitam. Depende da conveniência de
cada "crente", em cada situação. O Purgatório, outro exemplo, também está implícito na Bíblia, e
a maioria deles rejeita. A Doutrina da Trindade está implícita na Bíblia e a
maioria acata.
É
sempre o que o "evangélico" quiser. Ele cria a sua doutrina a partir
das escolhas que faz. Ele decide que textos da Bíblia irá seguir e quais
deverão ser rejeitados. Ele escolhe o que quer seguir de Lutero, Calvino e
Wesley. Ele junta tudo isso com sua própria interpretação individual e também
filtra aquilo que vem de outros "crentes" e outros pregadores. Assim
o protestante monta a sua própria religião, e, fazendo-se sábio aos seus
próprios olhos, torna-se um apologista de sua própria doutrina.
16)
Falta de união
Tudo
que um "evangélico" menos gosta é de instrução. Então eles inventam
"aulinhas" em suas congregações e chamam de "curso de
teologia"... Mas eles não fazem a menor ideia do que essa palavra quer
dizer. Hoje em dia, tem até curso para "formar pastor" em 3 meses!
Você faz o cursinho e já está apto para assumir uma comunidade religiosa, que
vai segui-lo cegamente. Um sacerdote católico precisa estudar em média 8 anos
para assumir uma paróquia. Ele precisa se graduar em teologia, filosofia,
vivenciar a experiência pastoral, ser testado psicologicamente,
intelectualmente... E precisa saber ler a Bíblia nas l´pinguas em que foi
escrita, hebraico e grego. E para ser pastor? Basta se declara
"ungido" por Deus... E sempre tem quem acredita. E como tem!
Mas
quando um "evangélico" não concorda com a doutrina da sua denominação
ou do seu pastor ele logo vai atrás de outro vento. Quando contrariado, troca a
sua denominação por outra, e não raras vezes funda a sua própria “igreja”.
Divisão da divisão da divisão... e assim por diante.
17)
Pedro
Todo
protestante para contestar o catolicismo abraça a interpretação literal. No
entanto, quando se refere a Primazia de Pedro, o "evangélico" vai
buscar a deturpação em infinitas traduções e malabarismos de lógica para fazer
a sua contestação. A interpretação que o crente vier a escolher é a que
interessa. Se ele precisar usará o grego, o aramaico, o latim, hebraico, textos
de Lutero, textos de Calvino, opiniões de outros pregadores, livros de autores
protestantes e assim por diante. Tudo, menos abrir os olhos e simplesmente ler
o que está escrito lá no Evangelho de Mateus (16, 18).
O
importante é nunca concordar com o catolicismo e recusar que Jesus tenha
firmado sua igreja sobre Pedro. Negam a Pedro e o poder que ele recebeu
diretamente do próprio Senhor para ligar e desligar na terra. Negam que Jesus
tenha lhe entregado as Chaves do Céu, e tudo o que isso implica. Nessa hora,
pouco importa o texto bíblico. Os defensores da Bíblia literalmente a desprezam.
E fica tudo bem, afinla, todos eles(as) são homens e mulheres de Deus. Só os
católicos estão errados, os pastores e pastoras estão todos certos,
certíssimos, até mesmo quando ensinam o contrário do que a Bíblia ensina. E
continuam achando que seguem a Bíblia...
18)
Povo de Deus
Todo
"evangélico" denomina a sua comunidade como o “Povo de Deus”. E por
extensão, considera como pertencente a este mesmo "povo" todo e
qualquer crente de outra denominação. Todos são irmãos em Cristo. Não importa
que doutrina o outro "evangélico" prega ou pratica.
Não
importa nem mesmo que ele não conheça o outro "evangélico" ou a sua
denominação. Mas um bom católico, ainda que viva uma vida santificada, nunca é
considerado “irmão em Cristo” ou “Povo de DEUS”. O que fala a Bíblia a
respeito? “Todos aqueles que ouvem e praticam a Palavra de DEUS são meus irmãos
e minha mãe” O que Jesus está nos dizendo? Todo aquele que ouve e obedece
pertence a sua família. Ele não faz distinção de qualquer espécie. Nessa hora,
o texto bíblico não tem a menor importância. O que importa é o desejo do crente
e sua necessidade de definir quem está salvo e quem está condenado.
O
crente não só despreza a Bíblia, como também toma o lugar de Jesus como Juiz
Único e ainda antecipa o julgamento de todos os homens. Nem Lutero em seus
melhores ou piores dias, ninguém sabe, seria capaz de produzir uma heresia tão
deprimente.
19)
Obras de Lutero
Alguém
conhece um protestante que tenha lido alguma obra de Lutero? A maioria nem sabe
quem foi Lutero. Sumiram todas as “obras” de Lutero. Também pudera. Foi Lutero
quem chamou Jesus Cristo de bêbado e de adúltero (videTischeredden.
Conversas à Mesa, 1472, edição de Weimar, volume II, p. 107, apud Franz Funck
Brentano, Martim Lutero, editora Vecchi, Rio de Janeiro, 1956, p. 151). É
de Lutero que os "evangélicos" copiam o “Só a Bíblia” e o “Só a fé”,
mas a maioria deles nem sabe disso.
20)
A Eucaristia e o Espírito Santo
O
Senhor foi claro: seu Corpo é verdadeiramente Comida.Seu
Sangue é verdadeiramente bebida (João 6, 55). Quem se alimenta da sua Carne e
bebe do seu Sangue tem a Vida Eterna. Ele mesmo diz de si mesmo que é o Pão Vivo que desceu do Céu. Está na Bíblia.
Mas como de costume, nessa hora, a Bíblia não importa.
Depreza-se
o texto bíblico e tudo bem. Afinal, todos os "pastores" são
"ungidos" e "profetas". Qualquer dorzinha que alivia na
hora do culto e logo dizem que foi um milagre. Com imensa facilidade atribuem
tudo o que se fala ou se faz, como pular ou cair no chão, como "obra do
Espírito Santo"... Não sabem que a Bíblia diz que o único pecado que não
tem perdão é a blasfêmia contra o Espírito Santo?
André Silva
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Fonte: O Fiel Católico
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