Por determinação da 43ª Assembleia Geral dos Bispos
do Brasil, em 2005, celebra-se, em todo o Brasil, de 1 a 8 de outubro, a Semana
Nacional da Vida e no dia 8 de outubro o Dia do Nascituro, ou seja, o Dia pelo
direito de nascer. “A Semana Nacional da Vida e o Dia do Nascituro são ocasiões
para que toda a Igreja continue afirmando sua posição favorável à vida desde o
seio materno até o seu fim natural, bem como a dignidade da mulher e a proteção
das crianças” (Dom Leonardo Ulrich Steiner, secretário geral da CNBB). Uma data
esquecida, mas que vale a pena recordar. Nascituro, o que está para nascer, é o
que todos fomos um dia, no útero de nossa mãe, onde teve início nossa existência,
graças a Deus.
Foi escolhido o dia 8 de outubro, por ser próximo
ao dia em que se celebra a Padroeira do Brasil (12 de outubro), cujo título, ao
evocar a concepção, lembra o fruto correspondente: Nossa Senhora da Conceição
Aparecida, Mãe de Deus que se fez homem, Jesus Cristo, nascituro em seu seio,
que faz João Batista exultar de alegria no ventre de Isabel (Lc 1,39-45).
A propósito, diante da atual banalização da vida e
de opiniões favoráveis ao aborto, defendido por inúmeras pessoas influentes, é
importante lembrar que a Igreja compreende as situações difíceis que levam mães
a abortar, mas, por uma questão de princípios, defende com firmeza a vida do
nascituro, como bem nos ensina S. João Paulo II na Carta Encíclica "Evangelium
Vitae" (Sobre Valor e a Inviolabilidade da Vida Humana): “É verdade que,
muitas vezes, a opção de abortar reveste para a mãe um caráter dramático e
doloroso: a decisão de se desfazer do fruto concebido não é tomada por razões
puramente egoístas ou de comodidade, mas porque se quereriam salvaguardar
alguns bens importantes como a própria saúde ou um nível de vida digno para os
outros membros da família. Às vezes, temem-se para o nascituro condições de
existência tais que levam a pensar que seria melhor para ele não nascer. Mas
essas e outras razões semelhantes, por mais graves e dramáticas que sejam,
nunca podem justificar a supressão deliberada de um ser humano inocente” (n.
58). E, usando da prerrogativa da infalibilidade, o Papa define: “Com a autoridade
que Cristo conferiu a Pedro e aos seus sucessores, em comunhão com os Bispos –
que de várias e repetidas formas condenaram o aborto e que... apesar de
dispersos pelo mundo, afirmaram unânime consenso sobre esta doutrina - declaro
que o aborto direto, isto é, querido como fim ou como meio, constitui sempre
uma desordem moral grave, enquanto morte deliberada de um ser humano inocente.
Tal doutrina está fundada sobre a lei natural e sobre a Palavra de Deus
escrita, é transmitida pela tradição da Igreja e ensinada pelo Magistério
ordinário e universal”(n. 62).
Agradeçamos ao Criador pelo dom da vida que nos
deu, e renovemos o nosso compromisso de lutar pela vida daqueles que, como nós
fomos também, ainda não têm voz, mas que são chamados a um dia agradecerem a
Deus por tão grande dom. Lutemos pela vida, contra o aborto. Por determinação
da 43ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, em 2005, celebra-se, em todo o
Brasil, de 1 a 8 de outubro, a Semana Nacional da Vida e no dia 8 de outubro o
Dia do Nascituro, ou seja, o Dia pelo direito de nascer. “A Semana Nacional da
Vida e o Dia do Nascituro são ocasiões para que toda a Igreja continue
afirmando sua posição favorável à vida desde o seio materno até o seu fim
natural, bem como a dignidade da mulher e a proteção das crianças” (Dom
Leonardo Ulrich Steiner, secretário geral da CNBB). Uma data esquecida, mas que
vale a pena recordar. Nascituro, o que está para nascer, é o que todos fomos um
dia, no útero de nossa mãe, onde teve início nossa existência, graças a Deus.
Dom Fernando
Arêas Rifan
Bispo da
Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney
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In Guardia
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